Os trabalhadores da saúde do estado do Rio de Janeiro denunciam que estão trabalhando tendo que trabalhar doentes nos hospitais da rede pública e privada. De acordo com os relatos, não há testes para os profissionais da saúde, os quais tem que enfrentar a situação de calamidade no estado por conta do coronavírus convivendo com os sintomas da doença, como a febre, a falta de ar, o cansaço, etc.
Os profissionais relatam ainda que para conseguirem os testes, são obrigados a recorrerem às clínicas particulares,k as quais cobram valores absurdos destes profissionais, valores que ultrapassam a casa dos R$ 300,00.
Uma denúncia feita pela Comissão da Saúde da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, revelou que no interior do estado a situação se agrava ainda mais com profissionais da saúde com mais de 60 anos de idade sendo obrigados a trabalhar sem qualquer condição adequada.
Muitos hospitais estão obrigando profissionais que foram afastados a voltarem a trabalhar mesmo sem condição. Atualmente, de acordo com os dados oficiais, o Rio de Janeiro conta com 1.169 profissionais afastados e 12 mortos
Em todo o estado são 8.504 pessoas infectadas e 738 óbitos. Os hospitais já alcançaram a capacidade de lotação e em muitos casos pessoas estão morrendo nos corredores por falta de leitos.
Essa situação de desastre é resultado da política golpista da direita nacional, de todos os seus setores. No caso do Rio de Janeiro do governador genocida Wilson Witzel, o qual segue a política de ataque às condições de vida da população, como é o caso da saúde pública.
No caso dos profissionais da saúde é necessário mobilizar este setor para exigir as condições adequadas de trabalho. Além dos testes, os EPIs necessários e o afastamento de todos aqueles que adoecerem por conta do coronavírus.
É preciso também vincular esta luta a necessidade de derrubada dos governos golpistas, tanto a nível federal, quanto a nível estadual. Fora Bolsonaro e todos os golpistas!