O Rio de Janeiro inaugurou neste sábado (25) o seu primeiro hospital de campanha contra o coronavírus, que está situado no bairro do Leblon – bairro nobre da cidade. A unidade deve contar com 200 leitos no total, sendo 100 de UTI.
O Hospital não terá emergência aberta ao público. É o sistema de regulação da Secretaria Estadual de Saúde que vai determinar quais são os pacientes que devem ir para aquele hospital.
Esse sistema de regulação, abre margem para que a prioridade no atendimento seja voltada para os mais abastados, deixando na fila de espera a população pobre carioca.
A política do fascista Witzel – assim como a de outros governadores, como João Dória de São Paulo – é a de privilegiar a burguesia e a classe média da região, deixando confinada nas favelas a população pobre que está marginalizada sem acesso a equipamentos de proteção ( álcool em gel, máscaras e luvas), sem comida, sem água, desempregada, e sem ter como pagar água, luz e aluguel. Dentre diversas outras necessidades como produtos de higiene básicos.
A unidade foi construída em 19 dias num terreno do governo do estado ao lado do Batalhão da Polícia Militar.
O investimento de R$ 45 milhões foi feito pela iniciativa privada, contando também com apoio da Bradesco Seguros, Lojas Americanas, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Banco Safra.
A Light informou que a energia consumida pelo hospital será doada.
Para os próximos dias existe a previsão (sexta 1º de maio) da inauguração do hospital de campanha do Rio Centro, que teria a capacidade para receber 500 pacientes – 100 deles de UTI.
Contudo, ainda faltam testes e os números de infectados segue aumentando no estado: de 4.675 (19/04) para 7.111 (26/04). Isso sem contar os casos subnotificados, que para cada caso confirmado, existem 15 outros que sequer entram nos registros oficiais.
Ou seja, é necessário uma mobilização popular neste momento que ponha abaixo o governo do fascista Witzel e de Bolsonaro, que estão cometendo um genocídio escancarado contra o povo.