A militância do Partido da Causa Operária e os militantes de dezenas de comitês de luta contra o golpe pelo país tem um compromisso de luta no próximo dia 31 de dezembro: ocupar Curitiba participando do Réveillon Vermelho em solidariedade e pela liberdade de Lula.
A atividade ocorrerá quase ao mesmo tempo de outra que ocorrerá a cerca de 1.400 km da capital paranaense, em Brasília, onde será empossado o candidato eleito pelo golpe e pela fraude, o fascista Jair Bolsonaro.
O Réveillon em Curitiba expressa um marco simbólico que será a confraternização de milhares de trabalhadores da cidade e do campo e da juventude com aquele que povo queria ver subindo a rampa do Planalto, para assumir mais um mandato de presidente da República.
Mais acima de tudo, o Réveillon em Curitiba representará um grito de guerra dos explorados contra a intensificação do golpe de Estado, agora na sua versão extrema-direita, que já deixou claro o objetivo de promover um ataque às condições de vida das massas e aos já ultra limitados direitos democráticos da população, comparados e até mais intensos do que os ocorridos durante a ditadura militar e o governo FHC.
Os trabalhadores e suas organizações, os partidos políticos que se reivindicam de esquerda não têm tempo a perder. Quanto mais intensa for a mobilização popular para lutar contra o governo do golpe e da fraude, maiores serão as perspectivas de impedir Bolsonaro de governar.
É por isso que o Réveillon Vermelho tem de ser o nosso grito de guerra. Um grande ato de luta em frente à sede da Polícia Federal onde Lula está preso injustamente, para demonstrar o apoio do povo a ele e o repúdio popular ao golpe, abrindo o ano novo com disposição de lutas renovadas pela liberdade de Lula e pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas.