No último dia 15, sábado, mais uma liderança da luta pela terra foi assassinada. Gilson Maria Temponi era presidente da Associação dos Agricultores de Nova Aliança e liderança de assentamentos localizados em Placas, na região Transamazônica, no Pará. Era por volta das 8 horas da manhã de sábado, quando Gilson, após ser chamado por homens desconhecidos na porta de sua casa, foi alvejado por três tiros, morrendo no local.
A morte de mais uma liderança camponesa, soma-se aos outros milhares de casos que passaram a ocorre após o golpe de estado, e agora, crescem cada vez mais com a eleição fraudulenta do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro. No último dia 9 de dezembro, dois sem-terras foram assassinados covardemente enquanto jantavam, dentro de um acampamento na Paraíba.
Com a eleição ilegítima do golpista Bolsonaro, os jagunços, pistoleiros e a própria polícia se sentem a vontade para agir de forma totalmente violenta contra as lideranças sem-terras, assassinado-as sem qualquer preocupação.
Diante desse cenário, é preciso se organizar no interior dos acampamentos e assentamentos os comitês de auto-defesa, ou seja, única forma de garantir uma verdadeira proteção à população camponesa diante da ofensiva da extrema-direita.