O golpe de Estado iniciado com o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2016, e que teve como resultado a eleição fraudulenta do governo fascista de Jair Bolsonaro, em 2018, avança sobre as escolas e as instituições de ensino do país. A extrema-direita fascista, que controla o aparelho de Estado, tem um plano de implementar escolas controladas pelas polícias militares e as forças armadas em todo o país.
Uma das maneiras das polícias militares entrarem nas escolas é com o pretexto de discutir a questão das drogas, algo que já acontece há anos com o programa PROERD nas escolas da rede estadual de São Paulo. Em Altinópolis (MG), a Polícia Militar de Minas Gerais entrou nas escolas e obrigou as crianças a assistirem palestras de tom moralista sobre as drogas. Contudo, o objetivo real é o de naturalizar a presença da instituição fascista dentro das escolas e difundir concepções direitistas entre as crianças. A PM, denunciada cotidianamente pelas múltiplas arbitrariedades, massacres, torturas, assassinatos das populações negras nas periferias, corrupção generalizada, repressão violenta aos movimentos sociais, quer mudar sua imagem e passar a ideia de que é necessária para manter a “segurança da sociedade”.
A Polícia Militar, como instituição repressora e fascista, deve ficar longe das instituições de ensino e de transmissão da cultura. A PM nada tem a oferecer senão fascismo, torturas, massacres e assassinatos da população pobre e negra do país.
Fora PM das Escolas!
Dissolução da PM!