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Pandemia fora de controle

Brasil: 350 mil mortos pela política genocida dos golpistas

Mortes são resultado da política genocida dos golpistas como Bolsonaro, Doria e os governadores e prefeitos “científicos”

Na noite deste sábado (10) o Brasil ultrapassou 350 mil mortos por coronavírus! Segundo os dados do boletim do Ministério da Saúde, foram 2.616 pessoas mortas nas últimas 24h, totalizando 351.334 mortes pela Covid-19. É a pior semana epidemiológica desde o início da pandemia do novo coronavírus e uma prova inequívoca da gravidade da política genocida dos golpistas como Bolsonaro e a direita dita “científica”.

O Congresso Nacional dominado pelos partidos direita golpista (MDB, PSDB, DEM, PTB, Progressistas, Republicanos, PSD, PSL) aprovou, na semana passada, a permissão para que as empresas privadas possam comprar as vacinas contra o coronavírus e “furar a fila” da vacinação. Até então, somente o Sistema Único de Saúde (SUS) podia adquirir e administrar a imunização.

Como tudo numa sociedade de classes, os ricos vão conseguir se vacinar e se proteger contra o coronavírus. Aliás, isto já aconteceu, pois eles têm melhores condições de vida, recursos para comprar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), acesso a hospitais privados. Como não precisam tomar ônibus lotados ou entrar no metrô, as possibilidades de infecção se reduzem muito. A posse de meios materiais é um elemento fundamental que dificulta a infecção e reduz a mortalidade. É plenamente viável para a classe dominante a realização do isolamento social, pois o dinheiro faz com que tenha o mundo a seu dispor.

Setores capitalistas viajaram ao exterior e se vacinaram, caso do bispo Edir Macedo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Há denúncias de esquemas de vacinação clandestina para empresários. Quem puder pagar consegue ter acesso ao medicamento. O presidente fascista Jair Bolsonaro, um sabotador da campanha de vacinação desde o início, vacinou a sua mãe. Todos aqueles que falam do “tratamento precoce” realizado à base de hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina não perdem a oportunidade de receber a imunização quando têm a oportunidade.

O problema é que não há medicamentos para todos. Portanto, a burguesia em primeiro lugar. Os ricos querem se salvar e, o que importa, têm recursos para isso. Este é o sentido da aprovação da importação de vacinas pelas empresas privadas por parte do Congresso.

A classe operária não experimenta a mesma sorte. Abandonado à peste, o povo trabalhador não tem para onde fugir. O colapso no sistema de saúde é uma ameaça real para aqueles que não tem outros meios senão correr aos hospitais públicos, historicamente precarizados e sem infraestrutura adequada para atender a demanda em tempos de relativa normalidade. Desde o início da pandemia, as massas são forçadas a trabalhar e se expor ao contágio pelo COVID-19. Sem meios materiais, é impossível realizar o isolamento social. Do ponto de vista governamental, nada foi feito para socorrer a população e garantir as condições materiais para o isolamento. Como fazer o isolamento o operário que mora em um barraco com outros 5 familiares? Como fazê-lo o catador de lixo, a empregada doméstica, o trabalhador fabril, o cortador de cana, o pedreiro, o desempregado, o sem-teto?

De acordo com um consórcio da imprensa capitalista, que divulgou dados das secretarias estaduais de Saúde,  até o dia 9 de abril o Brasil havia administrado 22.686.105 primeiras doses da vacina e 6.843.168 segundas doses. Os números representam 10,71% e 3,23% da população respectivamente. Isto é, a vacinação é uma farsa.

Estão efetivamente imunizados aqueles que tomaram a segunda dose da vacina, no caso do medicamento chinês Coronavac, produzido pelo laboratório Sinovac. São meros 3,23% da população, o que corresponde a porcentagem da burguesia.

No estado de São Paulo, o mais rico da federação, há trinta anos administrado pelo PSDB, são 7.469.873 doses aplicadas. Deste total, 5.277.879 pessoas receberam a primeira dose e  2.191.994 receberam a segunda dose. São Paulo tem mais de 45 milhões de habitantes.

Os governos burgueses rejeitam abrir os cofres públicos para socorrer a população, que está morrendo em uma média de 3 mil por dia, conforme os dados oficiais, subnotificados e manipulados para esconder a realidade. Os grandes capitalistas e bancos são favoráveis à política de austeridade fiscal, que congelou os gastos públicos nos patamares de 2016 até 2036 e impede o crescimento das despesas públicas nas áreas sociais. Por isso, a situação do sistema de saúde está sempre à beira do colapso e não há vacinas para todos.Isso sem falar no auxílio emergencial de R$ 250,00, cujo valor sequer compra uma cesta básica.

O povo brasileiro é vítima de um genocídio planejado. Os recursos públicos são drenados pelos capitalistas e bancos em crise. Entre as massas e um punhado de capitalistas, os governos não têm dúvidas sobre qual alternativa escolher.

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