O tratamento da direção do Banco do Brasil dispensado aos seus funcionários contrasta, absurdamente, com os grandes clientes da empresa. Enquanto uns usufruem de Salas Vip, os que trabalham para proporcionar o conforto desses são tratados com desprezo trabalhando em locais insalubres.
Agências lotadas, ar condicionado que não funciona ou sem manutenção, vazamento de água, há casos de o teto da agência desabar na cabeça de funcionários são alguns dos casos que fazem parte do cotidiano dos trabalhadores bancários nas dependências do Banco do Brasil.
Em mais um episódio do descaso da direção do banco com os seus funcionários, no setor Valores, localizada no edifício sede III em Brasília, os trabalhadores estão trabalhando em um local que totalmente insalubre. Além de trabalharem no subsolo do edifício onde estão obrigados a inalar todos os dias CO² despejado pelos carros fortes de valores, caminhões e carros de passeio que transitam no local, convivem, diariamente, devido a reforma por que passa o prédio, com o ruído das britadeiras, poeira, etc.Não são pouco os casos de funcionários de atestado médico com problemas respiratórios, renite alérgica, dor de cabeça, dentre outras.
A situação dos funcionários contrasta com o tratamento dado pelo banco aos grandes clientes que usufruem –que, logicamente, o mesmo tratamento seja dado a todos – de Salas Vip, como as que o banco acaba de inaugurar nos grandes aeroportos de todo o mundo denominados Loungekey, para aqueles clientes que possuam cartão Ourocard Elo. Isso sem falar na comparação da maioria dos clientes que se amontoam nas milhares de agência em todo país.
Os banqueiros vêm obtendo lucros astronômicos todos os anos à custa do suor dos seus trabalhadores que são tratados com total desprezo pela a direção da empresa. Mesmo com esse lucro o banco vem aplicando aos seus funcionários um brutal ataque às já precárias condições de vida. Somente no último período foram colocados no olho da rua mais de 9 mil trabalhadores através dos famigerados PDV’s(Plano de Demissão Voluntária), houve o fechamento de centenas de agências e consequentemente a sobre carga de trabalho para quem ficou, além dos descomissionamentos e redução de salários de milhares de bancários.
Fica claro que a política da direita golpista para as empresas pública é a sua total precarização, política essa que tem no seu fundamente a privatização.