Os crimes cometidos por policiais no Brasil estão se tornando corriqueiros, mas a sociedade precisa reagir e pedir o “Fim da Polícia”. Se fizermos uma pesquisa no google sobre esses crimes, o resultado mostra mais de 5 milhões de casos registrados. Se for filtrado por crimes cometidos aos negros, o resultado é impreciso, chegando a apresentar uma discrepância de cerca de 500 mil casos (vide pesquisas 2 e 3 a seguir). Isso significa que existem problemas nos registros e que os crimes em muitos casos são ocultados.
Pesquisa 1: Estatística de crimes cometidos por policiais no Brasil
Aproximadamente 5.550.000 resultados (0,55 segundos)
Pesquisa 2: Estatística de crime cometido a negros por policiais no Brasil
Aproximadamente 371.000 resultados (0,49 segundos)
Pesquisa 3: Crimes cometidos a negros por policiais no Brasil
Aproximadamente 974.000 resultados (0,43 segundos)
A Polícia Militar brasileira foi instituída no formato da Gendarmaria Nacional Francesa. Esse modelo foi trazido pela família real na época da baderna do príncipe regente. No ano de 1809, a polícia foi criada com denominação de Divisão Militar da Guarda Real. Após a Proclamação da República, como os livros fascistas apresentam, a dita polícia adquiriu a designação Militar.
Portanto, o modelo de polícia, atendendo aos governos fascistas, traz repressão contra a sociedade, onde um determinado segmento frequentemente toma esculacho dos agentes públicos. Os cidadãos que mais sofrem moram nas periferias das cidades.
Esse problema ocorre em todas as metrópoles do Brasil, mas podemos citar alguns casos de maior notoriedade: em 2015, o fuzilamento de 12 jovens no bairro do cabula de Salvador pela polícia do Governador Rui Costa; ações cotidianas imprecisas da polícia militar nas favelas do Rio de Janeiro no Governo de Wilson Witzel, que resultou na morte de crianças; ações imprecisas na periferia de São Paulo do Governo Doria, que resultou na morte de nove pessoas em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo; entre outros casos, tal como ocorrido no último domingo, no estado do Amapá, com a pedagoga Eliane, que, além do esculacho, sofreu agressão física e crime de racismo.
No cenário internacional, foi o crime que culminou na morte de George Floyd, um homem negro de 46 anos que havia acabado de ser preso pela polícia em Minneapolis, Minnesota, nos Estados Unidos. Considerando a gravidade, o problema se multiplicou, desencadeando, mundialmente, um movimento pelo fim da polícia, pelo fim da repressão contra o povo.