Da redação – A imperialista Organização dos Estados Americanos (OEA), convocou para quinta-feira (27) uma sessão extraordinária para discutir as “denúncias de violações dos direitos humanos na Nicarágua”. A reunião foi convocada após Daniel Ortega expulsar os infiltrados da OEA do país, levando assim o secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, o brasileiro Paulo Abrão, a afirmar que esses “especialistas” irão apresentar as suas conclusões da estadia.
O que podemos esperar das conclusões vindas dos infiltrados dos EUA, que organizam golpes em diversos países da América, do mundo, e que articularam ONGs também na Nicaragua para derrubar Ortega?
O processo nicaraguense debatido na reunião se debruçará sobre as acusações apresentadas em 21 de dezembro, em que o imperialismo assassino denuncia que “o Estado da Nicarágua praticou atos que, de acordo com o direito internacional, devem ser considerados crimes contra a humanidade, particularmente assassinatos, detenções arbitrárias e crime de perseguição”. É o típico cinismo de um país que já matou milhões de pessoas, em centenas de países pelo mundo, que já torturou trabalhadores, matando de fome populações inteiras como atualmente no Iêmen e na Venezuela.
A sessão da OEA será presidida pela Costa Rica, uma histórica serviçal do imperialismo. “Nosso país vai presidir a reunião da OEA por meio de sua representante permanente, a embaixadora Montserrat Solano Carboni, e levantará sua voz contra a escalada repetida de abusos contra os direitos humanos e liberdades na Nicarágua”, disse a ministra das Relações Exteriores Lorena Aguilar Revelo.
É preciso denunciar que os EUA querem derrubar os trabalhadores sandinistas da Nicaragua para colocar um governo capacho no lugar. A crise imigratória em toda América é culpa dos EUA, de seu intervencionismo golpista e genocida.