Neymar, o jogador mais importante do Paris Saint Germain e um dos maiores craques do futebol mundial, tem reclamado da diretoria do clube por tê-lo forçado a ficar fora de quatro jogos consecutivos. Esse descanso forçado teria prejudicado sua performance na derrota do PSG contra o Dortmund. Neymar marcou o único gol da partida que terminou em 2-1 para o Dortmund.
Neymar descansou por duas semanas depois de uma lesão leve na costela que aconteceu na goleada de 5-0 sobre o Montpellier, e afirmou após o jogo que o técnico e o departamento médico têm sido demasiadamente prudente com sua lesão. Prudência que o obriga a ficar fora dos jogos e o impede de estar 100% preparado para partidas importantes. Nas próprias palavras de Neymar: “É difícil ficar fora de quatro jogos. Infelizmente, não foi minha escolha, veio do clube, dos médicos, são eles que tomaram a decisão, uma decisão que eu não gostei”.
O jogo contra o Montpellier ficou marcado por um acontecimento bizarro: Neymar foi penalizado com cartão amarelo por dar uma lambreta no zagueiro adversário. É inacreditável que um jogador seja penalizado por simplesmente ser um craque, um driblador como poucos.
A perseguição contra a habilidade e a criatividade do futebol brasileiro não é de hoje. Já houve a proibição da paradinha, recurso muito utilizado por Pelé. A bicicleta, recurso criado pelo espetacular Leônidas da Silva, também tem sido penalizada como “jogo perigoso” por muitos árbitros. Hoje, já estão proibindo os jogadores brasileiros de simplesmente driblarem o adversário. Este é o único recurso que o futebol europeu (um futebol duro, sem malícia e sem ginga) encontrou para impedir que o futebol brasileiro domine o planeta.
