Na última sexta-feira (14), a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo agrediu física e verbalmente o Padre Júlio Lancelotti durante a tradicional operação de “higienização social” implementada pela gestão tucana de João Doria e continuada pelo sucessor Bruno Covas, enquanto o religioso auxiliava moradores de rua no centro comunitário assistencial da Rua Siqueira Bueno, bairro da Mooca.
Os guardas chegaram retirando os pertences e cobertores das pessoas em situação de rua, incluindo produtos que elas vendem por aí para sobreviver. Em seguida, os agentes invadiram o abrigo público de acolhida e desferiram socos, espirraram spray de pimenta e ameaçaram todo mundo com pistolas de choque, demonstrando o tamanho da repulsa que a gestão tucana da capital exerce sobre os mais pobres.
Esta ação, além de ser denunciada, deve servir como meio de esclarecer os eleitores de São Paulo de que o PSDB é um partido que odeia o povo pobre na mesma medida em que Bolsonaro odeia, tendo como representantes os mesmos tipos de elementos agressivos e truculentos do candidato fascista. Ambos estão dispostos a reprimir e, se for possível, eliminar todos aqueles que não atendam ao seu ideal neoliberal de produção e concentração de riqueza nas mãos da camada mais alta da burguesia, que são os banqueiros.
Seguem imagens do ocorrido: