Jemel Roberson, um jovem negro de 26 anos, foi assassinado pela polícia as quatro da madrugada, no bar em que trabalhava como segurança.
O jovem segurança tinha acabado de impedir mais um mass shootting (atentado armado recorrente nos EUA, onde um individuo começa a atirar contra uma multidão de maneira descontrolada). Um homem branco, cujo nome ainda não foi divulgado, disparava contra as pessoas do bar no subúrbio do Chicago quando Roberson o interceptou. Quando chegou a polícia, o atirador estava imobilizado no chão pelo segurança. Os gritos desesperados dos consumidores do bar avisando que o jovem negro era o segurança não foi o suficiente para convencer a policia de não atirar contra ele e matá-lo quase imediatamente.
Jemel, portava uma arma mas esta não estava sacada e ele tinha a licença para portá-la. A desculpa de que o confundiram com um bandido, repetitivamente usada pela policia americana, mundialmente conhecida como fascista e sanguinária, pois quem estava presente no bar advertiu que o negro era o segurança, o perigo ali era o branco imobilizado, mas para os policiais, ainda sim era um negro imobilizando um branco e isso era inadmissível. Atiraram para matar e o mataram.
Os conhecidos da vítima disseram que era um rapaz muito trabalhador, um grande talento no teclado, instrumento que tocava nas igrejas da região, e que atualmente estava trabalhando para dar entrada em um apartamento. Jemel era pai de Tristan Roberson, uma criança recém nascida.
Para o negro americano não basta trabalhar honestamente, ser da igreja, e ter feito todos os precedimentos para poder portar legalmente uma arma, como quer os conservadores americanos, que justificam os assassinatos cometidos pela policia dizendo que os negros assassinados eram bandidos e não “cidadãos de bem”. Não basta para o negro estar dentro da lei, nem mesmo ser um herói, ainda sim será um alvo para a polícia, e no caso de Jemel, um alvo armado.
A polícia norte-americana não é diferente da brasileira, muito pelo contrário, são bem parecidas; são fascistas e racistas, uma verdadeira escória armada com passa livre para matar. Aqui no brasil qualquer pretexto serve para assassinar um trabalhador de pele negra, basta estar usando um guarda-chuva, sair de casa para comprar pão, ou estar usando um furadeira. O novo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, quer facilitar ainda mais esse genocídio; quer snipers e drones para facilitar o extermínios.