A situação política tem se acirrado com o avanço dos golpistas e isso no último período tem se demonstrado nos ataques contra as universidades, refletidos pelos cortes que foram aplicados na última semana. Fato é, que deu-se início a uma movimentação dos estudantes diante dessa situação, contudo é preciso ter um objetivo traçado nessas mobilizações, uma vez que esta é uma das medidas do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, portanto é preciso lutar pela derrubada do bolsonarismo e de todos os golpistas.
No dia 15, dia em que se decidiu pela realização da greve nacional da educação, a grande maioria das universidades já se organizam para fazer parte da paralisação, bem como da greve geral no dia 14 de junho. O momento que está colocado, a mobilização tem sido algo latente em diversos setores, aqui em específico, os estudantes. Por isso, é preciso canalizar essa mobilização em uma política efetiva, logo, esse é o dever dos Comitês de Luta Contra o Golpe.
Portanto, os comitês devem fazer uma campanha política de agitação e propaganda que direcionem a greve geral para uma greve combativa e não uma mera paralisação. Com isso, devem ser realizadas atividades, como panfletagens, colagem e atos que denunciem a política golpista e o governo ilegítimo de Bolsonaro. A tendência a mobilização está muito presente, e a mesma precisa ser levada adiante sem capitulações e confusões, precisam estar pautadas em uma política verdadeiramente de combate a extrema-direita que avança.
Nesse sentido, é dever de todos os comitês de luta se fazerem presentes nas universidades, para que uma grande campanha seja feita, e que se encaminhe para uma greve de luta, visando um grande aglutinamento de pessoas contra o avanço do bolsonarismo mediante a extrema-direita.