Os “camelôs”, vendedores ambulantes que trabalham no centro de São paulo, rejeitaram o projeto da prefeitura do PSDB, de Bruno Covas, que busca “regularizar” os pontos de venda de mercadorias dos ambulantes no centro da capital. Na realidade, a proposta denominada de “Tõ Legal” é uma forma de expulsar os vendedores do centro da cidade para lugares distantes, com pouco movimento e, consequentemente, pouco comércio.
A taxa cobrada dos ambulantes pela prefeitura pode chegar a quase R$ 11 por dia. Ou seja, a prefeitura tucana atua para cercear os espaços dos camelôs, seja por meio de taxas, ou por meio da violência da fiscalização.
Essa é a política da direita golpista para o povo pobre. Não contente em esmagar a população por meio da destruição de todos os seus direitos, por meio do desemprego, do fim dos direitos trabalhistas, da previdência, ainda procura atacar aquelas pessoas que buscam sobreviver de alguma forma, como é o caso dos vendedores ambulantes.
De maneira cínica, essa mesma direita carrasca e perversa, culpa o povo, quando este, sem qualquer meio para sobreviver, parte para a violência e para a criminalidade.
Essa é também a política de higienização do povo pobre levada adiante pelo PSDB, tanto da prefeitura de Covas, quanto do governo de Dória. No mês passado a prefeitura autorizou que a Guarda Municipal retirasse os cobertores dos moradores de rua do centro da cidade, o que levou à morte de dezenas de pessoas.
Apesar de determinados setores de esquerda tentarem pintar os tucanos como sendo uma direita mais “democrática”, na prática, o que se vê é a mesma política fascista de violência e esmagamento da população. É preciso combater toda direita golpista. Fora Covas! Fora Dória! Fora Bolsonaro e todos os golpistas!