O imperialismo norte-americano acaba de impor à Venezuela mais um conjunto de sanções econômicas e embargos, ampliando a política criminosa de asfixia e ataques à economia do país sul-americano, que se traduz, na prática, como uma verdadeira declaração de guerra ao povo venezuelano. O presidente fascista norte-americano, Donald Trump fez o anúncio das medidas no início desta semana. O significado desta medida é que todos os ativos da Venezuela estão congelados nos Estados Unidos e não podem ser “transferidos, pagos, exportados, retirados ou manejados” (Sítio UOL, 06/08).
Tratam-se das mais draconianas medidas em mais de trinta anos contra um país do continente americano, semelhante as que neste momento são impostas também aos que hoje são declarados países “inimigos dos EUA”, Síria, Irã e Coréia do Norte. O objetivo, obviamente, é asfixiar a economia do país para aumentar a pressão sobre o governo eleito do presidente Nicolás Maduro, abrindo caminho para a derrubado do regime constitucional do país e a subida ao poder do golpista e fantoche imperialismo, Juan Guaidó, apoiado pelos Estados unidos e seus serviçais satélites no continente e ao redor do mundo.
A intensa e hedionda campanha do imperialismo mundial disseminador de mentiras e falsificações contra o governo Maduro vem sendo alimentada pelas denúncias caluniosas de que o país bolivariano e seu povo estão passando fome e que a ação “humanitária” dos Estados Unidos é para livrar a “Venezuela do caos”. Nada mais falso e escandaloso, pois se há fome no país, assim como todas as demais dificuldades que o povo venezuelano vem enfrentando, essas são provocadas pela política criminosa do imperialismo ianque, que age para sabotar a economia venezuelana e roubar a riqueza maior do país, as imensas jazidas de petróleo, que são a principal fonte de divisas da Venezuela.
As ameaças do imperialismo ao país bolivariano foram reiteradas pelo direitista John Bolton, assessor de segurança de Trump. Bolton declarou que “o governo dos Estados Unidos tem a intenção de que a transferência (de poder na Venezuela) seja pacífica, mas deixou claro que todas as opções estão sobre a mesa” (idem, 06/08). Esta é a política do imperialismo para os países não só do continente, mas para todos os povos que ao redor do mundo não se curvam e não se ajoelham diante dos Estados Unidos e sua política criminosa, de opressão e exploração, de fome e miséria contra a humanidade.
Os governos golpistas e pró-imperialistas do continente estão cumprindo neste momento o papel vergonhoso de funcionar como correia de transmissão dos interesses ianques na América Latina, apoiando a ação criminosa do imperialismo contra os povos das Américas. A única forma de dizer um NÃO à presença e a interferência do imperialismo na região é a luta pela derrubada dos regimes direitistas que se instalaram em países como o Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Honduras e outros. O movimento popular de massas e a esquerda do continente, de todos os países, tem o dever político e moral de repudiar as sanções econômicas do imperialismo contra a Venezuela, organizando atos, protestos manifestações de apoio ao povo bolivariano e contra a campanha criminosa de calúnias do imperialismo para sabotar a economia e derrubar o governo constitucional do presidente Nicolás Maduro.