A esquerda adquiriu o péssimo ato de realizar apenas grandes atos. Geralmente, com grande períodos entre um e outro. Isso é um erro. As mobilizações precisam ser constantes.
Entre os atos nos dias 15, 30 e 14, eram para ter tidos diversos atos, por mais pequenos que fossem, justamente como forma de manter as mobilizações e fortalecer os atos unificados. Um grande movimento constante de mobilização tem muito mais capacidade de conquistar seus objetivos que grandes atos dispersos no calendário.
O meio do ano, no qual estamos entrando, tende a ser um péssimo momento para a mobilização. As pessoas estão de férias, e portanto surge um grande clima de marasmo.
Isso está errado. Como foi demonstrado pelos últimos atos nacionais, o Festival Lula Livre e a Marcha da Maconha em São Paulo, existe uma grande tendência de mobilização das massas contra os golpistas.
É preciso aproveitar este momento. Para isso se manter, é preciso que o movimento não pare. Não é hora de para as mobilizações. É hora de intensificá-las, enquanto os golpistas estão em crise, assim como todo o regime político.
Por isso, os próximos meses devem ser intensos no sentido de mobilizar o povo em torno da liberdade de Lula, do Fora Bolsonaro e contra os ataques dos golpistas. Atividades nas ruas devem ser cotidianas para estimular a revolta popular contra a direita golpista.