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Avançar contra a direita

Não deixar o fascismo tomar as ruas, Fora Bolsonaro!

É hora de colocar em ação, nos atos e além deles, um movimento pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas! eleições gerais já!

Os últimos acontecimentos reforçam enormemente a crise política nacional que atingiu um novo patamar com a desesperada iniciativa bolsonarista de impulsionar a partir da extrema-direita um ato em defesa do governo e do aprofundamento da ditadura, inclusive, contra os setores golpistas do “centrão”, que dominam o congresso nacional, o judiciário e a imprensa capitalista e que buscam controlar o governo que eles ajudaram a eleger.

A tentativa de organizar a extrema-direita para servir de base de apoio para o soerguimento de uma ditadura fascista, justamente no momento em que a maioria do povo dá claros sinais de revolta contra o governo ilegítimo de Bolsonaro, como se refletiu no carnaval e nas pesquisas de opinião encomendadas pela própria burguesia, está intensificando a divisão interna da própria burguesia golpista, como se vê na votação dos vetos presidenciais na questão do orçamento positivo no Congresso (no qual o “acordo”feito entre Bolsonaro e o centrão garantiu 2/3 das verbas em disputa para o controle da direita do parlamento), no anuncio público de organizações empresariais de bolsonaristas de que não vão participar do ato do dia 15 e na filiação de um importante aliado de Bolsonaro, o apresentador José Luiz Datena, ao MDB, para ser o candidato do “centrão”, em São Paulo.

Isso tudo impulsionado pelo avanço da crise econômica, refletida na gigantesca fuga de capitais estrangeiros da Bovespa (R$ 35 bilhões apenas nos dois primeiros meses do ano), no minúsculo crescimento do PIB de 2019, de 1,1% (o menor da era de retrocesso golpista) e as perspectivas nada alvissareiras para 2020, embaladas pela crise mundial que recebe o impulso do coronavírus.

Nestas condições, o ato do dia 15/03, impulsionado – em principio – com certo entusiasmo pela ala mais bolsonarista do governo e pela cúpula das Forças Armadas, sofre perda de apoio, embora se mantenha como uma iniciativa da extrema-direita para fazer campanha em defesa do fechamento do desgasto e reacionário Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (ambos golpistas e co-responsáveis pela chegada ao governo de Bolsonaro).

As declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, contra até mesmo a saída golpista do impeachment, que significaria trocar apenas o atual chefe do governo por outro comprometido com o golpe e os ataques contra a população, evidencia que os setores da burguesia golpista que temem aventura golpista da extrema direita, neste momento, por medo da reação popular e da crise que esse movimento suscitará, desejam apenas que o governo se contenha; seja colocado sob controle.

Essa situação cria um certo impasse, no qual o ato do dia 15/03 mais se assemelha com uma demonstração de forças e, quiça, um momento de acúmulo de forças da extrema-direita do que um golpe fascista com data marcada.

A imensa maioria da esquerda, se mostra incapaz de enfrentar essa ofensiva e a divisão da burguesia com uma politica própria, que represente os interesses dos trabalhadores diante da crise, se recusando não só a convocar um contra ato, para se apoiar nas tendências de revolta da população para avançar na luta contra o governo e a extrema direita, como também adotando (principalmente suas alas mais reacionárias) a politica de buscar uma aliança, uma frente ampla, com setores golpistas que querem “colocar Bolsonaro na linha”.

As organizações operárias e populares chamaram uma ato para o dia 18 de março, ao qual nos somamos e convocamos todos a participarem. Mas é preciso fazer desses protestos (bem como os atos que os precedem, principalmente, no dia 8 de Marco, Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora), uma mobilização contra o governo ilegítimo e pela sua derrubada, levantando o “Fora Bolsonaro e todos os golpistas” e um conjunto de reivindicações democráticas e defesa das reivindicações dos trabalhadores, das mulheres, de todos os explorados contra a ofensiva da direita.

Um conjunto de militantes, dirigentes e setores do próprio movimento operário e popular evoluem no sentido da compreensão da necessidade de adotar essa política. É preciso dar coesão, unificar os setores da esquerda que querem impulsionar esta perspectiva de luta e promover uma grande mobilização, não só em torno dos atos, mas também no sentido do avanço da organização e mobilização dos trabalhadores e da juventude por meio da multiplicação dos Comitês de Luta e das suas iniciativas.

É hora de colocar em ação, nos atos e além deles, um movimento pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas! eleições gerais já! Palavras de ordem simples que sintetizam todas as lutas parciais de todos os setores oprimidos elevando-as a um nível superior, ou seja, a luta pelo poder, por colocar abaixo o governo dos golpistas e abrir caminho para avançar na luta por um governo dos explorados, um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.

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