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Vote e lute no PCO, 29.

“Não defendemos Robinho, mas os seus direitos democráticos”

O candidato do PCO para a prefeitura de São Paulo, deu uma entrevista ao jornal Globo lançada no dia 21. O companheiro defendeu o programa do partido, único partido com programa.

O candidato do Partido da Causa Operária (PCO) a prefeitura de São Paulo, principal centro político do País, defendeu o programa do Partido para um dos principais veículos da imprensa burguesa, O Globo. Antônio Carlos, militante político do partido há cerca de quarenta anos, membro de sua direção nacional e atual candidato à prefeito, argumentou sobre posições fundamentais da luta política e polêmicas com a esquerda pequeno-burguesa. Mesmo com todas as artimanhas da imprensa golpista, ficou evidente na entrevista que o programa do PCO é oposto ao dos demais partidos, o qual apresenta uma verdadeira proposta de mobilização e de luta a toda classe trabalhadora.

Antes de mais nada, Antônio Carlos colocou o caráter fraudulento das eleições, destacando que 

“a eleição começou de maneira muito antidemocrática porque alijou o PCO e mais nove partidos do horário eleitoral gratuito, e nossas candidaturas ficam invisibilizadas.”

A campanha contra qualquer alternativa independente da classe trabalhadora é completamente impulsionada pela burguesia, assim, como seu terreno é o terreno das urnas e das fraudes, o partido não apresenta ilusão com uma vitória nas eleições.

O companheiro também argumentou uma das defesas mais fundamentais para qualquer partido digno de se chamar revolucionário, o armamento de povo.

Existe uma guerra e só um lado tem armas. É uma forma de aumentar a matança da população negra e pobre.”

Diferente de Bolsonaro que defende o armamento para uma parcela favorecida da população, bem como em oposição ao utópico pacifismo da esquerda cirandeira, o PCO defende o armamento de todos os oprimidos, para fazer frente à ampliação do armamento das milícias fascistas e da burguesia.

Ao invés de discutir sobre os milagrosos projetos administrativos para acabar com a crise de saúde, ele localizou a crise na realidade, apontando suas causa e a única forma de combatê-la.

O governo de São Paulo é cúmplice e talvez o maior responsável pela situação. É a cidade mais rica do país e temos a segundo maior número de mortes no mundo. Tem mais mortes que Cuba e Venezuela juntos. Mais mortes que a Argentina. Foi uma situação para que o atual prefeito nem se candidatasse à reeleição.”, destacou Antônio Carlos.

Diante do caráter obviamente genocida da direita golpista e do bolsonarismo, o PCO propõe que a esquerda se una em torno de Lula candidato para 2022, em uma grande campanha de mobilização para derrubar Bolsonaro e o golpe do imperialismo.

Nesse sentido, contra as perguntas intrigantes, o companheiro defendeu os direitos democráticos de Lula, que foi preso sem qualquer prova e até sem condenação efetiva.

Segundo o companheiro,

“o que se demonstra é que houve intervenção do imperialismo. Não é um problema de idolatria ao Lula.”

Nesta mesma linha, o candidato também defendeu a posição do partido em relação aos ataques punitivistas do estado à população, questão quente com o caso de Robinho, o qual foi condenado em prisão de primeira instância na Itália. 

Não defendemos o Robinho pessoalmente nem nada, mas o direito democrático de cada cidadão, inclusive do cidadão Robinho.”

Entre as perguntas, ressalta-se a ilusão e o desespero de partidos da esquerda para ganhar as verbas eleitorais. Antônio Carlos explicou que a defesa de Lula e de toda luta contra o golpe se dá para defender os interesses da classe operária ligada com as organizações sindicais e populares vinculadas ao PT. Já o PSOL, como bem argumentado, não possui um vínculo real com a população. 

“O que o PSOL faz quando tem uma coisa que ele está contra? Entra com ação no Ministério Público, propõe uma comissão de ética na Câmara. O PSOL não tem força para organizar greve, não dirige nenhuma categoria fundamental.”

Respondendo a pergunta sobre o caráter peculiar da participação do partido nas eleições, ele enfatizou

“as eleições mostram o motivo da existência dos partidos. Se os partidos não vão às eleições e apresentam uma proposta diferente, significa que eles não têm razão de ser.”

Dessa forma, é importante colocar que o PCO é completamente contrário ao abstencionismo eleitoral. O partido defende que as eleições são mais um dos meios para fazer a campanha pela luta dos trabalhadores, tanto por condições mínimas de dignidade, quanto para derrubar Bolsonaro e seguir com um programa coerente para construir o Estado Operário e o socialismo.

Por isso, vote 29 e lute com o PCO para derrubar Bolsonaro e reivindicar novas eleições gerais já, com Lula candidato! 

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