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Não chame o Macron, chame o “Fora Bolsonaro”

Na semana passada, o presidente francês, Emmanuel Macron, convocou os demais Países imperialistas a debater o problema das queimadas na Amazônia na reunião do G7, que aconteceu nesse final de semana. Logo, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, se juntaram ao chamado de Macron, assim como o primeiro ministro canadense Justin Trudeau. Na reunião que junta o seleto clube dos países imperialistas, o problema da Amazônia foi debatido sem a participação do Brasil.

Logicamente que Jair Bolsonaro, um cachorro do imperialismo, tendo como preferência o norte-americano, não protestou contra essa tentativa de intervenção imperialista no País, nada mais do que meia dúzia de palavras desesperadas diante da crise que se agravou em seu governo. Não protestou e ainda delegou a Donald Trump o papel de representante do Brasil. Bolsonaro acredita que a raposa líder vai defender o galinheiro.

É disso que se trata. O imperialismo viu na crise na Amazônia a possibilidade de colocar em prática aquilo que há muito tempo ele pretende: roubar a Amazônia dos brasileiros. Aí, Macron, no seu papel de abutre imperialista, tratou de comover os incautos chamando a atenção para o “pulmão do mundo ameaçado” e que a “Amazônia é nossa casa” e coisas do tipo.

Resta a pergunta: qual o interesse dos países imperialistas? Qualquer pessoa minimamente crítica deveria saber que com certeza não é o de parar a devastação e as queimadas.

Para começo de conversa, quem colocou Jair Bolsonaro na presidência da República, quem deu o golpe no governo do PT, quem está por trás da prisão de Lula, quem fraudou a eleição, quem está por trás da operação criminosa da Lava Jato foram os países imperialistas.

Agora, se aproveitam cinicamente de uma situação que eles mesmos criaram para criar o pretexto de que deveriam intervir na Amazônia.

Macron e o clube imperialista são piores que Bolsonaro. Não porque o fascista brasileiro seja bom, mas porque são os imperialistas justamente seus donos. Os chefes de Bolsonaro querem agora virem aqui para nos dizer o que fazer sobre a Amazônia.

Macron, Angela Merkel e seu clube também são responsáveis pelas queimadas. E aqui não é a casa deles. A Amazônia é do Brasil e dos brasileiros e quem deve resolver seus problemas são os próprios brasileiros.

Setores da esquerda que vêem na intervenção imperialista uma solução para os problemas que passamos com Bolsonaro perdem de vista o real significado político do que está ocorrendo. Concordar com qualquer mínima intervenção do imperialismo é na realidade pedir para que a devastação aumente. não só a devastação da floresta mas toda a devastação que Bolsonaro e os golpistas estão colocando em prática contra o povo. Tudo a mando do imperialismo.

É inegável que o escândalo internacional em relação à Amazônia aprofundou e muito a crise do governo Bolsonaro. Manifestações contra Bolsonaro aumentaram, o governo está na corda bamba. A crise é tão grave que a rede Globo foi obrigada a trazer Lula no jornal Nacional com declarações antigas do ex-presidente que serviam como uma espécie de justificativa contra a política de Macron em relação ao desmatamento. Enquanto isso, a população se manifestava contra Bolsonaro nas ruas e nas bairros.

Por isso, é preciso aprofundar essa crise. É preciso derrubar Bolsonaro. A mesma esquerda que comemora a tentativa de Macron de intervir no País evita de qualquer maneira chamar o Fora Bolsonaro.

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