Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Abaixo o latifúndio

Não ao despejo no Paraná! MST deve reagir aos latifundiários!

O fato da extrema direita ter chegado ao poder chamou um banho de sangue no campo e para se defender os trabalhadores devem reagir aos crimes dos latifundiários

Na última segunda (21) 150 pessoas de 50 famílias do acampamento Ester Fernandes, em Alvorada do Sul-PR, resistiram à ameaça de despejo por parte da PM (Polícia Militar) e do grupo Atalla.

Somente em 2019 já foram despejadas sete comunidades rurais no Paraná e pelo menos outras 70 áreas de acampamentos rurais então sob ameaça do governo bolsonarista de Ratinho Junior (PSD-PR).

O fato da extrema direita ter chegado ao poder chamou um banho de sangue no campo e para se defender os trabalhadores devem reagir aos crimes dos latifundiários e sua polícia fascista, pois as violações de direitos só cessarão pela auto-organização dos trabalhadores.

Resistir à desocupação e reagir aos latifundiários, portanto, é a única forma dos trabalhadores sem-terra defenderem seu direito à moradia e à terra e os demais setores da esquerda e do movimento operário devem defender o movimento.

Prova do aumento da tensão no campo é que casos semelhantes ocorreram nesta semana em Pau D’arco-PA (onde a Polícia matou 10 trabalhadores em 2017 no massacre de Pau D’arco) e em Taquari-RS (onde o Batalhão de Choque da Brigada Militar assediam e hostilizam pessoas acampadas).

No primeiro, audiência de reintegração de posse procura expulsar 200 famílias do acampamento Jane Júlia – nome em alusão à trabalhadora sem-terra assassinada no massacra de Pau D’arco em 2017, onde a Polícia assassinou 10 trabalhadores.

Grilagem vs Direito à moradia e à terra

Em todos os casos, os trabalhadores reivindicam o direito à terra e a extrair dela seu sustento contra os latifundiários, que grilaram terras públicas para seu benefício próprio.

Em Alvorada do Sul o conflito se dá nos 692 hectares da fazenda Palheta, que pertence ao grupo Atalla, dono da Usina Central do Paraná. Ocupada em 2009 pelos trabalhadores, a propriedade é classificada como improdutiva desde 2008 e faz parte de mais de 10 mil hectares declarados improdutivos pelo Incra, que abrange cidades da Região Metropolitana de Londrina como:

O grupo usineiro deve mais de 650 milhões de reais para a União e possui trabalhadores em situação de escravidão.

Em matéria do MST, o agricultor Samuel Pereira denuncia:

Eu posso dizer que eu mesmo nasci na terra dos Atalla e posso falar que a gente passou por desigualdade social, passamos até necessidade de pão por atraso de pagamento, serviço escravo. Eu sou uma das testemunhas… A gente quer um pedaço de terra pra poder sobreviver.”

Com apoio do governo e da justiça, esse é o cenário para o campo brasileiro na luta pela terra, um agravamento da violência e da ofensiva dos latifundiários com a cobertura do Estado. Por isso é necessária a formação de comitês de autodefesa no campo, com o objetivo de organizar a defesa dos assentamentos, acampamentos, aldeias e outros locais onde vivem as famílias na luta pela reforma agrária.

Não ao despejo no Paraná! MST deve reagir aos latifundiários!

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.