Da redação – Questinado pela apresentadora, Rui Costa Pimenta explicou que o caso das denúncias do The Intercept Brasil estão sob fogo cruzado da burguesia que tenta e precisa controla-los.
A imprensa é um negócio, óbvio, mas nem tudo pode ser visto apenas como negócio na luta de classes, e ai entra a crítica ao fator “ganhar dinheiro”. Nós temos que ter uma concepção política mais ampla que leva em consideração que a burguesia de conjunto, enquanto calsse social, não pode manter aquilo que aconteceu durante todo o golpe: toda imprensa unificada em uma posição raivosamente direitista.
“Eu não acho que a Folha mudou e nem que a Veja mudou, nem nada disso”, afirmou Rui.
A Veja é uma publicação asquerosa, e na Folha fica claro que toda essa denúncia é uma manipulação. Eles procuram suavizar a denúncia, evitam de tirar conclusões, eles canalisam e não chegam na reflexão de que há dois pesos e duas medidas, por exemplo, contra o PT e com os partidos direitistas.
Nós na imprensa do PCO buscamos criticar o Glenn por conta dessa parceria, mas é evidente que ele não é igual a Folha, que é um instrumento direto da burguesia. Esses porta-vozes diretos são, partes mais conservadores, partes mais liberais, e em todos os países você vê esse jogo.
Lênin dizia que se a burguesia tivesse uma única política, por exemplo a política ultra-conservadora e da ditadura, seria facil derrota-la. Mas o grande problema é que ela tem duas políticas: uma hora se apresenta como democrática e outra como muito conservadora. O problema aqui é que eles tem que tomar conta das denúncias contra o Moro por que ela é uma denúncia muito explosiva. E tudo bem que o Glenn não é nenhum revolucionário que vai tacar fogo no país, mas ele esta denunciando e eles tem que controlar isso. É aqui que entraram esse órgãos, que apoiaram o golpe, mas que agora, colocam suas “alas esquerdas” para parecerem mais democráticos.
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