Em um vídeo que está circulando nas redes sociais, um fascista, dono de uma distribuidora de bebidas, agrediu brutalmente uma mulher em frente ao próprio comercio, supostamente por esta estar pedindo dinheiro ou bebida. O fato, registrado por câmeras de segurança do local, aconteceu na Rua Renato Rios Oswaldo Alves de Queiroz, em Goiânia, há cerca de um ano atrás. No entanto, só agora foram divulgadas imagens através das redes sociais.
Segundo testemunhas, a mulher identificada apenas como Daiane, é pedinte, usuária de drogas e aparenta ter distúrbios mentais.
O vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra a mulher em pé na frente da distribuidora de bebidas, falando algo para uma pessoa com capacete, quando o dono da distribuidora, após a saída do primeiro homem, se aproxima e desfere um murro no rosto de Daiane. A agressão é tão forte que a mulher cai no chão, sofrendo em seguida chutes na perna, no abdômen e na cabeça, tendo ainda o rosto pisoteado pelo homem. É possível ver ainda um terceiro homem que permanece no local e também, de maneira covarde, não se coloca em defesa da vítima. Veja o vídeo:
A família da vítima, que passa por dificuldades financeiras, soube da agressão à Daiane pelas redes sociais. Foi através de vídeo recebido no celular que a irmã de Daiane, que é advogada, tomou conhecimento da revoltante agressão. A irmã relatou o seguinte: “ela contou que esteve no estabelecimento e foi pedir para beber a cerveja de um cliente dele e aí ele pegou do nada e começou a bater nela. Tipo, para ela não aparecer mais no estabelecimento”.
Tais agressões ocorrem por todo o país e são estimuladas pelo golpe de Estado, por todo o governo Bolsonaro que defende as ações de milicianos, fascistas e do próprio poder de repressão do Estado. A saída é a organização de comitês de auto-defesa dos trabalhadores por todo país que possam agir imediatamente na defesa dos trabalhadores, das mulheres e da juventude em suas comunidades, realizando atos, (como há poucos dias ocorreu em São Paulo, em repúdio a agressão de dois seguranças de supermercado que torturam um jovem que havia pego um chocolate), ou mesmo ações mais contundentes mostrando e deixando claro aos fascistas que suas agressões não passarão impunes.