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Fora imperialismo!

Não à intervenção e às provocações contra a Venezuela

O imperialismo está literalmente cercando a Venezuela e assediando o povo venezuelano com ameaças de intervenção armada; é preciso mobilizar contra a guerra!

No último período uma política marcante do imperialismo, em especial o norte-americano, é um total cerco a Venezuela. Os últimos acontecimentos que marcam esse cerco foi a visita de Make Pompeo, Secretário de Estado dos Estados Unidos, ao Brasil e a Colômbia. Pompeo é um braço direito do governo Trumpe a entusiasta de uma guerra contra a Venezuela, e veio para esses dois países para alinhar a política dos governos fantoches de ambos países para uma política intervencionista na Venezuela, para derrubar o governo legítimo de Nicolas Maduro. Junto com essa ofensiva, investigadores da ONU acusaram Maduro de “crimes contra humanidade”.

Uma ofensiva prolongada: o bloqueio econômico

Assim como em Cuba, os Estados Unidos, o país mais forte do bloco imperialista, impõe um duro bloqueio econômico contra a Venezuela. O motivo é estritamente político. Isso porque o imperialismo norte-americano não concorda com o regime político da Venezuela, regime esse que é resultado de uma mobilização revolucionária das massas contra o golpe de Estado fracassado na Venezuela em 2002, onde o golpe se viu derrubado pela mobilização e, dessa mobilização surgiu o governo de Hugo Chavez. Que se sucede agora com Maduro, que foi referendado por eleições populares.

Eleições essas, que vale a pena constar, com auditoria da própria população para evitar fraudes. Muito diferente das eleições no Brasil e na Colômbia, que são verdadeiras caixas pretas, e até mesmo nos Estados Unidos, onde as eleições são extremamente fraudadas e engessadas pelo regime antidemocrático.

Não há razões para esse bloqueio além de promover uma política de guerra econômica contra a Venezuela e todo povo venezuelano, que sofre duramente de uma escasses generalizada  pois produtos de primeira necessidades são barrados antes de chegar ao seu destido, que é o país sul-americano. É, já aí, uma guerra. O Irã, que é outro país duramente afetado pela política criminosa dos bloqueios, conseguiu furar esse aparato de opressão econômica, levando cargueiros com medicamentos, alimentos e combustíveis. O que é um saldo positivo e uma política correta de solidariedade prática entre os países oprimidos.

Essa política de bloqueio tem um objetivo muito claro: desestabilizar o regime político da Venezuela para derrubar Maduro e impor uma ditadura fascista no país.

Colômbia e Brasil: governos fantoches e inimigos do povo

A visita de Mike Pompeo aos dois países vizinhos a Venezuela mostram, de forma cabal, o quão os governos desses respectivos países são verdadeiros capachos do imperialismo norte-americano, aceitando qualquer aventura que beneficiará interesses alheios aos interesses brasileiros  e colombianos, pois esses países não tem absolutamente nada a ganhar com uma invasão da Venezuela. Diferente a propaganda bolsonarista, que alega que isso seria um gesto patriótico de Bolsonaro e, como toda propaganda do bolsonarismo tenta colocar o mundo ao avesso do que ele é, esse gesto grotesco é um crime de lés-a-pátria. O capachismo foi tanto que o Rodrigo Maia (DEM) veio a público para condenar a atitude de Bolsonaro.

Outra propaganda golpista é dizer que a Venezuela é uma “ditadura”. Ao mesmo tempo em que nada se diz da Colômbia, que é quase uma base norte-americana dentro da América. O que é, no mínimo, grotesco. O governo colombiano, agora tendo na cabeça um fascista chamado Iván Duque, é conhecido assassino de sem-terras e lideres de esquerda e movimentos sociais. A esquerda colombiana sofre um verdadeiro expurgo do regime político fascista que se configura no país. Não há um dia em que não se morre algum líder da luta pela terra ou dirigentes políticos da esquerda assassinados por milícias fascistas, que são impulsionadas pelo governo e financiadas pelo imperialismo norte-americano. O que temos na Colômbia é um regime de terror. E a consorcio da imprensa golpista simplesmente não toca no assunto.

Maduro: Pompeo faz “turnê da guerra”

O presidente da Venezuela diante dessa posição grotesca dos norte-americanos e dos governos golpistas que funcionam como cães de guarda, denunciou o fundamental: Pompeo passa pela Colômbia e pelo Brasil para organizar uma guerra contra os venezuelanos. É exatamente isso que está em jogo, o imperialismo norte-americano está usando os governos ventríloquos colombiano e brasileiro, que são governos evidentemente coloniais, para invadir a Venezuela.

Em uma mesma semana, Pompeo vem dentro do território brasileiro declarar que vai retirar a força Maduro do poder, o Exército se move para a fronteira e 30 tanques de guerra norte-americanos chegam como uma “doação”  dos norte-americanos. O problema é que os Estados Unidos nunca doam nada, eles investem. Eles estão, como esses tanques que chegaram ao porto de Paranaguá (PR), buscando dar uma relativa “melhora” no potencial bélico do exército brasileiro justamente para invadir a Venezuela. O que está nítido e certo é que a coisa avança para uma guerra aberta dos Estados Unidos contra a Venezuela, cercando com a Colômbia e o Brasil e fazendo o povo desses países de bucha de canhão.

É necessário uma  unidade de toda esquerda contra a guerra na Venezuela

Diante dessa ofensiva é necessária uma mobilização e uma unidade de toda esquerda democrática contra a ingerência externa a Venezuela. A visita de Pompoe e todos os outros acontecimentos que sucedem são uma enorme ameaça à população no Brasil, que entraria em uma guerra em que não temos nada a ganhar, apenas a perder. É preciso barrar essa política criminosa e de traição a soberania brasileira. Contra a guerra: Fora imperialismo da Venezuela!

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