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Fora Doria do Sinpeem

Nada de fugir, Educadores em Luta exige o adiamento das eleições

Duas chapas disputam eleição do SINPEEM: Chapa 1 (Ala tucana) x Chapa 3 EDUCADORES EM LUTA–FORA BOLSONARO(PCO e simpatizantes). A esquerda centrista (PSOL,PSTU e satélites) fugiu.

Em meio a pandemia do Coronavírus e dos ataques brutais dos governos fascistas de plantão contra os trabalhadores e servidores públicos do país a diretoria do maior sindicato de servidores públicos municipais do Brasil, o Sinpeem, resolveu encaminhar as eleições deste importante sindicato no meio da quarentena que atinge as escolas.

Tal organização eleitoral em meio a tamanha crise social visa apenas facilitar o golpe em defesa dos seus interesses de camarilha política contra os interesses de classe dos servidores públicos, que neste momento são alvos de enormes ataques contra suas condições de vida e de trabalho impostos pelo governo Bruno Covas e do congelamento salarial efetuado por Jair Bolsonaro.

Contra o golpe das eleições sem categoria, determinado pela Comissão eleitoral composta por 5 integrantes da direção sindical, o coletivo da Corrente Educadores em Luta composto por militantes e simpatizantes do PCO se mobilizou para num primeiro momento, denunciar publicamente a armação que estava sendo encaminhada, publicando no dia 15 de abril através de nossos jornais, como o Causa Operária online, que para manter o controle burocrático do Sinpeem, a burocracia sindical encabeçada pelo vereador e presidente Claudio Fonseca (do PPS, eleito pela chapa de Dória/Covas nas eleições de 2016) armou um verdadeiro golpe em torno das eleições sindicais.

Na ocasião, denunciamos que no dia 13 de Abril, a diretoria do Sinpeem reuniu pela terceira vez, a comissão eleitoral (composta majoritariamente por pessoas ligadas à direção sindical e por 2 Chapas participantes da eleição, a Chapa Covista de Claudio Fonseca e a chapa da outra ala da diretoria denominada “Unidade da Oposição”) para a organização das eleições para a diretoria, onde tomaram como decisão, a inscrição de chapas, com o prazo exíguo de uma semana em meio à pandemia, excluindo ainda mais a categoria dos debates quanto ao processo geral das eleições sindicais. Para não ter dúvidas, as duas alas da diretoria concordaram com o prazo de uma semana, para a inscrição de chapas, que se encerrava em 22 de abril.

Frente a isso Educadores em Luta(PCO e simpatizantes) lançou o chamado a formação de uma verdadeira chapa de oposição, para o qual, importantes lutadores, professores e servidores da categoria se unificaram para a formação da Chapa Educadores em Luta – Fora Bolsonaro. Tal chamado foi com impressionante velocidade respondido positivamente, com 35 companheiros que nos últimos 4 anos acompanharam e participaram da luta do Partido da Causa Operária contra o golpe de Estado no Brasil, assim como também de lutas resultantes do golpe, como o foi a reforma da previdência municipal, onde os militantes de educadores em luta estavam firmes na defesa da necessidade de derrotar o golpe, para derrotar os ataques de conjunto contra a classe trabalhadores e servidores.

Ao longo dos quatro anos, vários companheiros perceberam o acerto da análise política do PCO e ações e propostas para derrotar o golpe, como: Luta contra o impeachment de Dilma Rousseff, Luta contra a perseguição a Luís Inácio Lula da Silva (condenação fraudulenta e prisão), assim como a luta nos dois últimos anos pelo Fora Bolsonaro. Esse conjunto de acertos políticos levaram os vários companheiros a aceitarem a formação da chapa Educadores em Luta Fora Bolsonaro para participar das eleições do sindicato, contra o golpe da eleição assim realizada.

O presidente da entidade, Claudio Fonseca rapidamente tratou de alegar que o sindicato seria passível de intervenção, mas sempre é possível contornar isso, como por exemplo, com uma comissão provisória, ou mesmo, como fez a direção da Apeoesp, que passa pelo mesmo processo e que decidiram de comum acordo com as forças políticas que participam do sindicato o adiamento de todo o processo eleitoral para pós trauma da pandemia do Covid-19. Assim deveria ser o encaminhado pela direção sindical do Sinpeem, que, no entanto, tomou o caminho da manipulação eleitoral, no momento em que os servidores municipais da educação estão dispersos e fora dos locais de trabalho.

Depois de efetuadas as inscrições de chapas no dia 22 de Abril, cinco chapas se apresentaram à disputa.
Frente à fraude colocada por tal processo, propusemos em reunião online com todos setores que se reivindicam de oposição, inscritos ao pleito eleitoral que realizassem e organizassem um Ato Público em frente ao sindicato, na próxima semana, entre os dias 11 e 15 de maio, mobilizando a categoria, os setores democráticos, classistas do sindicato contra a fraude eleitoral colocada pela direção sindical, reunindo ao menos algumas centenas de servidores, exigindo que as eleições fossem suspensas e só realizadas após o fim da pandemia e retorno ao trabalho dos servidores em educação.

A proposta foi no sentido do que já vem ocorrendo em várias regiões e lutas contra todo o caos imposto pelos governos de direita e extrema direita, com vários atos pelo Brasil, em meio a pandemia, propusemos que o ato se organizasse, com todas as medidas de segurança, com todos os manifestantes usando máscaras, luvas, mantendo distanciamento social etc.

E que tal manifestação em primeiro lugar exigisse que o sindicato fosse aberto e que os sindicalistas assumam seu papel essencial e defendam os servidores (ATEs e funcionários) que estão dentro das unidades trabalhando e já são vários casos de morte e contaminação de servidores obrigados a trabalhar nas unidades escolares por determinação de Bruno Covas(PSDB).

Assim como os milhares de professores que estão sem nenhum auxílio frente ao ataque do EAD (Ensino a distância), em que ao mesmo tempo que começam a planejar o fim do ensino público, o governo coloca supervisores e muitos gestores como verdadeiros capangas do governo Bruno Covas fazendo exigências absurdas para a categoria e impondo cargas de trabalho ainda superiores aos dos momentos pré pandemia, inclusive, sem a enorme maioria das comunidades e seus filhos sequer ter acesso à internet.

No entanto, os demais setores inscritos para a eleição resolveram abandonar qualquer perspectiva de luta. Se retiraram da eleição, não realizaram sequer um ato, uma manifestação, dirigiram-se ao sindicato apenas entregar a rendição.

Um ato pressupõe mobilizar um conjunto de forças (mesmo que reduzidas pela situação pandêmica) como o PCO fez no 1° de Maio (e só o PCO fez), como os comitês de luta contra o golpe e os comitês populares estão realizando neste momento saindo às ruas para organizar e procurar mobilizar setores da população totalmente desassistidos neste momento, enquanto seus direitos e salários são jogados na lata do lixo e a vida dos trabalhadores e suas famílias estão em risco.

A política dos setores de “oposição” que estão na diretoria, como a chamada oposição unificada é semelhante à da ala covista de Cláudio Fonseca, estão de quarentena (e faz muito tempo) no que diz respeito a mobilizar a categoria, o que temos é uma disputa de interesses próprios que, durante anos, favoreceu às duas alas da diretoria e que agora, com a crise, uma ala resolver alijar a outra; e as duas, historicamente, alijar a categoria do processo de luta e do eleitoral.

Nunca foi a política desses setores que se reivindicam de oposição uma luta de fato para mobilizar a categoria de conjunto contra o governo e a diretoria covista, nunca houve vontade política de impor essa mobilização sob a base de uma política classista que esclarecesse os servidores a partir de seu local de trabalho, amparada em um trabalho de imprensa sindical, com boletins, jornais que fossem preparando a categoria para o embate, queriam que os “covistas” aceitassem um acordo. Com a negativa por parte do vereador-presidente, esses setores vislumbrando uma derrota eleitoral decidiram fugir e deixar a categoria órfã da luta, nas mãos da diretoria Covista e do deu chefe o governo Bruno Covas.

Não contem conosco nesta fuga, Educadores em Luta está na luta. Chamamos todo o ativismo classista a se unirem em torno da Oposição de Verdade, a oposição que não foge, mas que vai à luta.

Exigimos, como única chapa de oposição nas eleições do Sinpeem, o adiamento das eleições e sua realização somente após o fim da pandemia.

Até lá, chamamos os servidores a realizar neste momento, uma forte luta contra os ataques e as condições impostas aos nossos salários e direitos por Bruno Covas e Bolsonaro, que empobrecem os trabalhadores e nos deixam ao risco da morte pela política de morte oferecida aos trabalhadores brasileiros. Assim como mobilizar contra a direção sindical apoiada por Bruno Covas. Fora Covas! Fora Bolsonaro! Educadores em Luta!

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