Depois de aprovado um enorme golpe contra os servidores da educação de Porto Seguro, município do Extremo Sul da Bahia, com suspensão dos salários de aproximadamente 1.400 trabalhadores realizados pela prefeita Claudia Oliveira (PSD) e com apoio da maior parte dos vereadores, é apresentada uma proposta criminosa contra os trabalhadores.
No lugar dos salários, no final do mês passado a prefeitura e vereadores da direita golpista aprovaram o Projeto de Lei Nº 009/2020 que concede benefício eventual no valor de R$ 700,00 aos servidores municipais com contratos temporariamente citados acima, uma redução drástica nos salários. Essa medida representa em mais de 70% nos cortes dos salários dos servidores.
A medida é um enorme ataque e quer retirar os salários dos servidores com a justificativa de ter mais dinheiro para o combate da pandemia de COvid-19. A justificativa é uma enorme mentira e demagogia pois todos sabem que esse dinheiro não vai para nenhum combate ao coronavírus, até porque a prefeitura e os vereadores da direita não estão fazendo absolutamente nada. Não há apoio para pessoas com suspeita de contaminação, não há testes, não há distribuição de máscaras e nem álcool gel para a população, entre muitas outras medidas que poderiam estar sendo implantadas.
A direita que comanda a prefeitura de Porto Seguro, assim como de outros municípios da região, estão se aproveitando da pandemia, do desespero das pessoas e do recuo das organizações de esquerda para implantar uma série de ataques aos trabalhadores. Não lutar contra essa situação e ficar em casa nas redes sociais não pressiona em nada a prefeitura e a direita.
As entidades de esquerda deve organizar os trabalhadores para ir a luta contra a prefeita, até mesmo para que essas manifestações ocorram de maneira segura e adequada, com máscaras, álcool gel e distanciamento necessário para evitar contaminações, pois ficar em casa e deixar a direita comandar a situação é perder direitos e sofrer as consequências do coronavírus.
É preciso organizar esses trabalhadores para lutar nas ruas contra essa situação e garantir que recebam integralmente os salários e não um auxílio miserável que não garante o sustento dos trabalhadores.