A esquerda já deveria ter abandonado as ilusões com a luta parlamentar, ainda mais num Senado abarrotado de golpistas. Nas ruas, a classe trabalhadora historicamente desenvolveu sua luta, nas ruas terá sua vitória.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), companheiro Vagner Freitas, afirmou nesta quarta feira (10) que: “A luta agora é no Senado. Vamos pressionar os 81 senadores e senadoras a dizer não a esse texto da reforma da Previdência. Lutaremos até o fim para impedir essa crueldade com as trabalhadoras e os trabalhadores brasileiros”.
A política de apostar no Congresso vem falhando desde a época do golpe na presidenta Dilma, 2016, onde um impeachment sem crime de responsabilidade foi votado tanto no Congresso Nacional quanto no Senado, até os dias de hoje. De lá pra cá, os golpistas já conseguiram aprovar diversas pautas contra população: revogação de uma série de direitos que configuram o fim do regime da CLT, congelamento de gastos com saúde e educação públicas através da PEC95, alteração na exploração do pré-sal favorecendo as petrolíferas imperialistas e agora querem aprovar o fim da Previdência Social para entregar mais de 1 trilhão aos bancos.
Os trabalhadores não podem aceitar mais nenhuma derrota, nenhum direito a menos e ainda deve lutar pela revogação de todas medidas que atacam a população. A tarefa histórica da CUT e de todos os sindicatos do país, bem como, de todos os movimentos e todas as organizações populares é ocupar as ruas, somente gigantescas e poderosas mobilizações de massas podem colocar fim ao governo Bolsonaro e abrir caminho para eleições gerais que permitam ao povo eleger seu representante. Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Liberdade para Lula e eleições gerais!