Em reunião nesta terça-feira,22, líderes da Campanha Nacional Fora Bolsonaro marcaram o próximo ato para o dia 24 de julho. Composta por várias entidades, sindicatos e partidos políticos, a campanha vai manter as principais pautas do movimento, pressionando para que agora o presidente da Câmara dos Deputados, o bolsonarista Arthur Lira(PP-AL), paute o pedido de impeachment.
Mais de 700 mil pessoas estiveram nas ruas de todo o Brasil no dia 19 de junho, clamando por vacinação em massa, auxílio emergencial digno de pelo menos um salário mínimo e pelo eixo principal da campanha, indispensável para que tudo possa vir a ocorrer: o Fora Bolsonaro e todos os golpistas, com eleições gerais para presidente após a queda dos fascistas. Os golpistas que estão do lado de Bolsonaro são os mesmos que estão querendo aprovar a entrega do patrimônio do país e que nunca quiseram dar início ao processo de impeachment. Abrigados em partidos como PSB, Rede, PDT, PSDB, MDB, dentre outros, esses golpistas foram para as ruas “combater” Bolsonaro, mas na verdade foram para tentar sabotar o ato, pois todos eles apoiam as pautas neoliberais e ataques do governo. Estão nas mobilizações para fazer demagogia. O mote da campanha deve continuar como um movimento de esquerda, popular, pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, tomando muito cuidado com o pedido de impeachment, cuja votação, do jeito que sempre ocorre através de compras de votos e ofertas de cargos e ministérios, pode não passar e prejudicar o movimento e fortalecer justamente Bolsonaro. É preciso se manter nas ruas por todas essas pautas, sem cair na armadilha da Frente Ampla, das infiltrações e do impeachment que será julgado pelos próprios bolsonaristas.