A política dos golpistas para o problema da terra, da reforma agrária – problema social fundamental no país – é nula, ou seja, o que os golpistas tem a oferecer aos camponeses pobres, aos milhões de famílias sem terra, ficou bastante evidente com resultados desta política no ano de 2017.
O governo golpista extraordinariamente não assentou nem mesmo uma família ao longo de todo o ano de 2017. O pior ano para os assentamentos, isso desde 1995, havia sido em 2016, ano do golpe de Estado, registrando 1686 famílias assentadas, que já era um número extremamente baixo.
As informações são do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que contabiliza os assentamentos desde 1995. Em 2015, segundo o Incra foram assentadas 26.335 famílias, o que significa que em apenas dois anos os golpistas acabaram com o já limitadíssimo Programa Nacional de Reforma Agrária.
O golpe vem agravando a situação já crítica do campo brasileiro. Sob uma cínica desculpa o Incra afirmou que não assentou nenhuma família em 2017, devido ao Acórdão 775/2016 do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão dos processos de cadastro e seleção de candidatos ao Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), no período de abril de 2016 a setembro de 2017. Mas não explicou o baixíssimo número em 2016.
Logicamente que não se trata disso, é uma política deliberada dos golpista de concentração de terras pelos grandes capitalistas e latifundiários, parasitas sociais, em detrimento do povo trabalhador.
