Em entrevista ao Poder 360, líderes dos caminhoneiros afirmaram que não atenderão a convocação de manifestações feitas pelo cantor e ex-deputado Sérgio Reis. O objetivo da manifestação seria pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para que ele “aprove” o voto impresso e derrube os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em até 72h.
De acordo com Chorão, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), os caminhoneiros não se envolverão em discussões políticas. “Isso quem tem que fazer é a população”, afirmou o dirigente.
“Nós precisamos nos unir. Mas unir para as nossas demandas. Estamos conversando com vários setores para resolvermos os nossos problemas. Não nos envolvemos em pauta política. Nem a favor ou contra governo, nem a favor ou contra STF”, destacou Chorão.
José Ceccheto, presidente suplente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac), corroborou a posição de Chorão e afirmou que a classe também não aderiu às manifestações convocadas pelo cantor bolsonarista. “Não estamos junto nesta paralisação. Os caminhoneiros autônomos não vão apoiar”, disse Ceccheto.
Esse posicionamento revela o impasse entre os diferentes setores quanto aos rumos que o país vem tomando.