A luta contra a prisão de Lula, a maior liderança operária do País, ganha cada dia mais adeptos. Com o avanço do golpe de Estado, e as corriqueiras contradições da burguesia, a população e os setores mais avançados do movimento dos trabalhadores já tem a compreensão de que a luta política do período deve ser contra a prisão de Lula.
Os amigos de Lula, de uma maneira ainda que burocrática, estão em constantes conversas com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de tentar evitar a prisão de Lula. Não podemos desqualificar qualquer tentativa de impedimento dessa detenção, pois está claro para a maioria da população, que se trata de algo político, completamente arbitrário e sem prova nenhuma contra o ex presidente da República.
No entanto, o ponto de vista dos trabalhadores, a luta política não deve se prender aos trâmites do judiciário. Está mais do que comprovado, pelos últimos episódios de perseguição indiscriminada à Lula, que o judiciário faz parte do golpe de Estado. Esse poder republicano, respaldado em juízes e desembargadores, age politicamente sempre na defesa dos ditames do imperialismo internacional dentro do território brasileiro.
A luta contra a prisão de Lula deve ser nas ruas. Com gigantescas manifestações dos partidos políticos de esquerda e com centrais sindicais, sobretudo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os agentes do imperialismo costumam passar por cima de toda e qualquer instituição, mas a única força política que consegue deter essa investida, é a classe operária nas ruas.
Para isso, em virtude das necessidades de mobilização, a campanha financeira feita pelos próprios trabalhadores ganha dimensões decisivas. Com o intuito de promover massivas manifestações contra a prisão de Lula, o Partido da Causa Operária lançou a campanha financeira dos trabalhadores, com o objetivo de arrecadar R$ 200.000.
Contribua contra a prisão de Lula em:
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