Após um ano da morte da estudante, Maria Eduarda Alves da Conceição, no Rio de Janeiro por tiros disparados por policiais do 41º Batalhão da Policia Militar, o batalhão que hoje carrega o apelido cruel de “batalhão da morte”, mas que condiz estritamente com a realidade pregada pela ação de massacre aplicada pelo mesmo contra a população presente nas comunidades em que atuam.
O batalhão está entre um dos mais letais do estado do Rio de Janeiro, contabilizando números exorbitantes para um único batalhão, não é à toa que o chamam de batalhão da morte. Casos como o da estudante de apenas 13 anos morta dentro da própria escola, denota o caráter fascista dessa corporação que possui uma única função: o massacre da população pobre e negra do país.
Fato é que no cenário atual o batalhão mantém seu padrão, demonstrando que o acontecido no ano anterior foi apenas mais um para a lista de atrocidades que estão na conta desse grande aparato repressor do estado burguês. Mas que, justamente evidencia e é preciso reforçar para que serve de fato a policia militar: uma maquina de matar a população pobre e negra de maneira irrestrita. Quase desde a totalidade de sua existência o batalhão já somava números altos de morte nas áreas em que atuavam: Irajá, Pavuna, Vicente de Carvalho e Costa Barros, em dados acerca do mês de janeiro, ficou demonstrado que 41% das mortes violentas nessas localidades foram de autoria do 41º batalhão.
A mais recente denúncia contra o batalhão da morte, fora justamente de Marielle Franco, vereadora do PSOL que foi executada no último dia 14 de março quatro dias logo após denunciar a morte de jovens pelo batalhão. Não há outra forma de descrever a maneira como essa corporação funciona e age diante da população. É preciso ter claro, e se posicionar contra a ação dos militares no Rio de Janeiro, impedir o prosseguimento da intervenção iniciada em fevereiro, pôr fim a essa instituição que somente serve para o massacre direto da população.