Da redação – O governo direitista do Estado de São Paulo, afirmou ter adquirido 1,3 milhão de exames de detecção de infecção pelo coronavírus para tentar zerar a fila de pessoas abandonadas durante estas três semanas, e que já chega ao número de 15.600 no aguardo.
Foram gastos 85 milhões de reais na compra de testes da Coreia do Sul e, do total de exames adquiridos, 725 mil chegaram ao Instituto Butatan que é o responsável pela coordenação da testagem em São Paulo.
Porém, a farsa na ação da direita, que finge ajudar o povo, é tão grande, que apenas metade dos testes chegaram. A dita responsabilidade do governador fascista João Doria (PSDB), defendido agora até mesmo pela esquerda pequeno burguesa, é, na verdade, uma ação fascista coordenada para abandonar o povo. Esses burgueses sabem muito bem pelos números da Europa, dos EUA, que milhões de pessoas já podem estar infectadas, e mesmo assim, o restante dos testes chegará apenas no dia 25 de abril. Serão mais 10 dias de abandono!
Será que esses milhares de infectados tem até semana que vem? E mais além, se não houve teste efetivo na população até agora, quantas milhões de pessoas podem estar infectadas em todo o estado, enquanto esperam mais ainda para um número ridículo de testes chegarem?
Aqui é preciso lembrar, aos que não estiveram nas ruas de São Paulo capital – vamos falar apenas do centro e não das periferias que nem esgoto tem -, que o governo diminuiu a frota de ônibus e metrô, obrigando as pessoas a andarem empilhadas. É preciso dizer que o isolamento não foi efetivo, e que milhões estiveram nos transportes todos os dias, em filas de banco, sem proteção cedida pelo Estado, e sem postos de saúde – pois grande parte esta fechada para atendimento prioritário do coronavírus, onde mandam pessoas com sintomas de gripe para casa sem testes.
A direita abandonou a população e a esquerda precisa agir imediatamente. O povo não vive de demagogia barata de um bando de nazista, pois os bairros mais afastados da Grande São Paulo, muitos estão sem água, sem esgoto, sem condições alguma de sobrevivência, ainda mais em meio a uma pandemia.