Da redação – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na noite deste domingo (22), um plano para enfrentar a pandemia do coronavírus em seu país, destacando medidas na área da saúde e da proteção social.
Indo na contra-mão de todos os países capitalistas que abandonam o povo à própria sorte, sem testes, o presidente colocou 20 mil médicos cubanos e venezuelanos para fazer exames em toda população.
As medidas que estão voltadas para a área do trabalho, garantindo uma verdadeira quarentena digna, são: salários garantidos para todos os trabalhadores públicos e privados durante os próximos 6 meses para que eles fiquem em casa; um planejamento estratégico para os que precisam sair para fazer trabalhos considerados essenciais; manutenção dos que podem ficar em casa trabalhando mesmo em áreas essenciais; está proibido demitir trabalhadores até o dia 31 de dezembro; está proibido cobrar aluguel pelos próximos 6 meses; assim como cobrar por prestações e juros de qualquer tipo de financiamento; as taxas de serviços de luz, água, gás também foram suspensas, por tempo indeterminado; e para finalizar a obra de humanidade, o presidente também garantiu que 7 milhões de famílias vão receber uma cesta básica de alimentos, a cada 15 dias, enquanto durar o estado de emergência no país.
No âmbito da saúde, o governo venezuelano mobilizará 20 mil médicos, entre cubanos e venezuelanos, para visitar todas as casas, em um mutirão para realizar exames prévios na população. A iniciativa conta com a ajuda da China, que enviou 2 milhões de kits que entregam o resultado em apenas uma hora.
Para se termos uma ideia da diferença de um país de esquerda, nos últimos dias, o Sistema Pátria identificou pouco mais de 16 mil pessoas com sintomas de gripe e outros que poderiam sugerir um caso de Covid-19. Todos os identificados foram atendidos, e 7 deles se tratavam de casos de coronavírus.
É assim que se trabalha com o povo e para o seu povo. Essas são medidas que devem ser tomadas em todos os países do mundo, e não, repassar ainda mais dinheiro aos patrões, banqueiros e especuladores.