A prefeitura de São Paulo, de Bruno Covas do PSDB, adotou uma política de inviabilizando do atendimento aos moradores de rua nos abrigos, mesmo no gélido inverno paulistano. Moradores de rua relatam que estão sendo impedidos de acessar os CTAs (Centro Temporário de Acolhimento) para pernoitaram, principalmente, durante este inverno. Os moradores de rua são barrados na porta, só podem entrar quem um encaminhamento, papel distribuído pela Secretaria de Assistência Social. Os que não tem ficam na rua, no frio sem atendimento algum, correndo claro risco de vida.
Não se sabe claramente onde encontrar tal documento, quantas pessoas o conseguem etc., é, logicamente, um subterfúgio da prefeitura fascista para restringir ao máximo o atendimento e enganar, por meio de dados, a população. Segundo as metas da prefeitura a Secretaria de Assistência Social tem de disponibilizar vagas a 90% do números moradores de rua. O município disponibiliza oficialmente 12.550, número absolutamente insuficiente e longe de atender 90% dos moradores de rua. Mesmo as 12 mil vagas em instituições de Acolhimento não são destinadas ao atendimento dos moradores de rua. A prefeitura trabalha com os números do último censo de 2015 e disponibiliza no papel as 12 mil vagas que constituem exatamente 90% do número de moradores de rua constatados no último censo referido.
Acontece, porém, que nos últimos dois anos, período do golpe de Estado, o número de moradores de rua cresceu exponencialmente. Embora não tenha sido feita a estimativa de 2016 e 2017, a própria prefeitura do golpista e fascista João Doria estimava em 25 mil o número de pessoas na rua na capital paulista. O último censo é de 2015 e contava com um número já extraordinário de 15.905 pessoas em situação de rua. Considerando a estimativa de 25 mil que poderá ser maior com o revelar dos dados atualizados, é um aumento de cerca 57% em apenas dois anos de Golpe de Estado e que a prefeitura cinicamente ignora.
A política do PSDB, dos golpistas dos golpistas em geral é criminosa; fora os ataques diários da Guarda Municipal e da policial contra os moradores de rua, a prefeitura quer deixá-los morrer de frio pelas ruas, como se nem fossem gente. É uma política desumana contra quem já não tem mais nada, nem possibilidade proteger-se do frio. Condenar pessoas a morrer de frio para economizar e a típica política neoliberal da direita golpista em ação.