Um dos principais projetos de lei da direita, o chamado “Escola sem Partido”, está sofrendo uma série de derrotas ao redor do Brasil. Como objetivo, os projetos apresentados pretendiam impor uma mordaça nas salas de aula e abrir uma nova perseguição contra a esquerda, também por isso apelidado de Escola com Fascismo.
Em pelo menos mais dois Estados o projeto foi derrotado, são eles: Pernambuco, onde o projeto foi derrotado na Comissão de Educação no dia 12, e Paraíba, onde o governador manteve o veto da proposta vinda do Legislativo, no último dia 10. Isso sem mencionar que a proposta já havia sido derrubada no próprio Congresso Nacional, onde supostamente os golpistas teriam maioria para aprovar esse tipo de proposta.
As derrotas do projeto Escola sem Partido, ou, mais propriamente, Escola com Fascismo, são apresentadas como se fossem vitórias dos parlamentares envolvidos na discussão, como se fossem vitórias do próprio Poder Legislativo, que, assim, mostraria o seu caráter democrático.
Na verdade, os projetos foram derrotados por medo das mobilizações que começam a crescer no Brasil inteiro, contra a censura, contra a ditadura, enfim, contra o Escola com Fascimo. Esse é o único fator que explica a derrota nos estados do projeto dos golpistas que tomaram de assalto o governo e, agora, elegeram por gigantesca fraude Jair Bolsonaro.
É preciso intensificar as mobilizações da luta contra o Escola com Fascismo, constituir comitês de luta contra o golpe dentro das escolas, lutar pelo fora Bolsonaro e pela liberdade imediata de Lula, preso ilegalmente nas masmorras de Sérgio Moro.