Da redação – Emmanuel Macron, representante do imperialismo europeu, não acompanhou o discurso do presidente ilegítimo Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral das Nações Unidas, mas não deixou de rebater um dos argumentos que Bolsonaro utilizou quando se referiu sobre a situação da Amazônia e a intervenção que Macron fez sobre essa tema.
Ao final do discurso de Bolsonaro, feito de forma insana e totalmente descontextualizado com a realidade brasileira, Macron afirmou que sua preocupação com a Amazônia não se trata de interesses econômicos na região, mas, sim, da necessidade de pensar no futuro da região, que é um “bem comum”. Contudo, a Amazônia não é um bem comum do mundo, ela é um patrimônio do Brasil e é dever dos brasileiros, não de potências estrangeiras, tomarem conta de seu território.
Após ficar ciente da fala demagógica de Bolsonaro sobre o interesse colonialista e de exploração das riquezas da região amazônica, Macron ainda afirmou: “Eu estava em uma correria e não vi o discurso”. Logo em seguida, o presidente francês disse aos jornalistas: “Eu acho que todos nós só queremos ajudar as pessoas da Amazônia. (…) Temos muitas pessoas envolvidas no (debate sobre) futuro da Amazônia e acho que o que queremos fazer é ajudar as pessoas, com completo respeito pela soberania, ajudando o povo. Não é questão de lobby ou interesse, os lobbies são para destruir a floresta para seus próprios interesses. O que nós queremos fazer é ajudar pessoas para elas mesmas e para o futuro da Amazônia, porque é um bem comum.”
Por mais que Bolsonaro seja conhecido por falar tantas besteiras, é inegável que há um grande interesse por parte do imperialismo em explorar a região amazônica, transformando por completo o Brasil numa colônia de exploração, onde a burguesia internacional vem extrair as riquezas e jogar a população na miséria.