Desde o início da pandemia do coronavírus, uma gama de trabalhadores vem perdendo o emprego no país. O governo golpista do fascista Bolsonaro que não tem nenhuma preocupação com as condições de ida dos trabalhadores procurou socorrer somente os empresários e nada mais.
Com a situação da crise se aprofundando, os patrões, mesmo com o socorro ofertado a eles pelo fascista Bolsonaro, inclusive, com o achatamento salarial dos trabalhadores através da Medida Provisória 936/2020, que envolvia, também, a suspensão do contrato de trabalho, não se furtaram em demitir
Segundo o Jornal Correio de ontem (06), um dos setores mais afetados foi o de postos de combustíveis, esse setor de serviços teve uma redução de mais de sete mil trabalhadores, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconomicos (Dieese), ou seja, mais de 30% de seu quadro de funcionários.
Os patrões, a exemplo dos demais empresários espalhados pelo país resolveram demitir uma parcela de trabalhadores e suspender outra, inclusive com rebaixamento salarial, diante da situação, onde tudo indica que crise tende a perdurar, os patrões que não estão nem um pouco preocupados se os trabalhadores terão alimento ou coisas que o valha, para suas necessidades básicas e de suas famílias, vão aumentar ainda mais o número de desempregados, além de procurar buscar mais subsídios junto ao seu governo.
Nenhuma capitulação aos patrões
Em contra partida, o Sindicato dos trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia, da CTB, do PCdoB, desde o início vem apoiando a política de deixar os trabalhadores à própria sorte, inclusive da aprovação da famigerada MP 936/2020 de suspensão do contrato de trabalho e redução nos salários e, apesar de não impulsionar nenhuma mobilização pois preferiram ficar em casa e entregar os trabalhadores sem mover uma palha, ao contrario, numa política totalmente em consonância com os patrões defendeu o famigerado programa do e até o considerou muito demorado “em lançar medidas de suporte ao setor”: “Os postos estão com queda de movimento desde março. E só agora, em maio, o governo lançou linha de crédito e capital de giro a juros baixos. Isso afetou principalmente as empresas de médio porte, que não tinham uma ‘gordura’ para segurar os funcionários”.
Reafirmando sua política de deixar os trabalhadores ao total abandono, o sindicato reafirma que, “…houve forte adesão ao programa do Governo Federal, o que evitou maiores demissões”.
O Sindicato dos Trabalhadores Postos de Combustíveis da Bahia, ao fazerem coro com os patrões estão na expectativa de que os trabalhadores consigam sobreviver sem renda até que um dia, quem sabe, o coronavírus seja extinto e a vida retorne como antes, eles também, até lá, talvez sairão de suas casas.
Enquanto isso não acontece, mais trabalhadores serão demitidos. Essa é a política do PCdoB que dirige a CTB, a política dos próprios patrões. É eles vêm fazendo com os trabalhadores dos Correios, tanto o Sindicato dos Correios de São Paulo, como o do Rio de Janeiro, onde não há nenhuma mobilização para defender os trabalhadores dos ataques das direções da Empresa de Correios e telégrafos, onde vários desses estão sendo contaminados e morrendo feito moscas, quem sabe também, esperando que o covid-19 passe e tudo volte às mil maravilhas, porem, com milhares de trabalhadores mortos de fome, ou de coronavírus.
É necessário a paralisação das atividades para derrotar a política de demissões que poderá levar à fome de enorme número de trabalhadores.
Que os Sindicatos saiam de casa, da quarentena e abram seus sindicatos para poderem discutir e procurar soluções aos trabalhadores, diante da situação de terra arrasada imposta pelos patrões.