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Mulheres no Parlamento: Cuba e Bolívia estão entre os três únicos países com boa representatividade

Uma das propagandas preferidas do Imperialismo é a do “identitarismo”, que procura pregar que seria possível a luta de setores oprimidos como as mulheres, LGBT e negros fora da luta mais fundamental de todas, que é a luta de classes. Nos últimos anos, essa ideologia tem sido difundida largamente em todos os grandes meios de propaganda financiados pelos capitalistas e causa grande encantamento em setores da esquerda pequeno-burguesa mundo afora.

Porém, uma pesquisa recente feita pela União Interparlamentar e analisada pelo Instituto Pew Research, mostra que tudo isso não passa de demagogia. Os dados divulgados dão conta de que, apesar de ter havido um crescimento de 33% no número geral de mulheres parlamentares pelo mundo, dentro do parlamento da quase totalidade dos Estados nacionais, elas ainda não têm uma representação que reflita a sua presença proporcional na população de seus países, tendo números muito inferiores aos dos homens nas casas legislativas, demonstrando que o capitalismo que diz estar libertando as mulheres, na verdade, continua firmemente praticando a sua opressão sistemática.

Há apenas três países em que a paridade entre homens e mulheres se apresenta minimamente: Cuba, Bolívia e Ruanda. No caso do país africano, isso se dá devido a uma lei que determina que as mulheres devem ocupar pelo menos 30% dos cargos com poder de decisão no país, uma medida implementada após o genocídio incitado pelo imperialismo no país e que matou 800 mil pessoas. Já em Cuba, o que possibilitou essa conquista democrática foi a própria revolução socialista, que expropriou a burguesia do país e o transformou em um Estado operário, libertando as mulheres da opressão capitalista que as aflige no resto do mundo. O governo nacionalista burguês de esquerda da Bolívia conseguiu, através de algumas reformas, libertar parcialmente as mulheres de sua nação, que ainda são muito oprimidas (até porque são muito pobres), mas já gozam de direitos políticos mais relevantes do que na maior parte dos países capitalistas.

O que essa situação demonstra é que dentro do sistema em que vivemos, a mulher sempre estará relegada à função de escrava do lar e sempre sujeita à opressão. Apenas a luta revolucionária e a efetiva derrubada do capitalismo poderá fazer com que as mulheres conquistem seus direitos políticos e sua libertação de forma concreta em todas as nações do mundo.

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