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Mulheres e negros são os que mais sofrem com a crise

Nesta semana, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, divulgada pelo IBGE, mostrou o que, historicamente, já é um fato: o crescente, e mais elevado, índice de desemprego entre mulheres e negros, comparados aos brancos, bem como a desproporção de renda entre homens e mulheres.

Ao se tratar de desemprego, segundo dados do último trimestre de 2017, o índice de desocupação geral foi de 6,3%, sendo 5,7% entre os homens e 7,2% entre as mulheres. Esses dados já mostram claramente a opressão que as mulheres sofrem, diariamente, no sistema capitalista, sendo colocadas, das mais diversas formas, em relação de desigualdade e inferioridade.

Ainda nesta temática, pode-se visualizar claramente a diferença que também ocorre entre brancos, pardos e pretos. Também segundo os dados do IBGE, no quarto semestre de 2017, brancos afetados representam 5,5%, pardos 9,8% e negros 11,3%. Negros, segundo a mesma fonte, são compostos por pretos e pardos. Ao somarmos os dados, que isoladamente já impactam, do grupo Negros segundo IBGE, os números são alarmantes, ficando evidente que a diferença nas taxas de desemprego entre negros e brancos é grande e que, negros, assim como mulheres, são oprimidos dentro do sistema capitalista, não possuindo, em momento algum, condições semelhantes a população branca.

Além dos índices alarmantes, a evolução das taxas preocupa. Ao longo de 2017, o índice de desemprego caiu entre a população branca (de 7,1% para 5,5%). Já para população negra, segundo IBGE, as taxas crescem constantemente (de 10,2% para 11,3%).

Como citado anteriormente, as diferenças também são vistas entre negros e brancos e homens e mulheres quando o assunto é disparidade de renda. Em Santa Catarina, por exemplo, o salário médio mensal entre brancos era de 2,3 mil, enquanto entre negros a taxa é de 1,7 mil.

Entre os sexos, também há discrepâncias. Ainda seguindo exemplo do mesmo estado, as mulheres ganham quase 30% a menos do que os homens, sendo a média salarial mensal, calculada entre o período de outubro a dezembro, delas de 1,8 mil enquanto a deles era de 2,6 mil.

É importante visualizarmos que os dados foram coletados em 2017, apresentando um crescente, não apenas se comparados aos de anos anteriores, mas também durante o mesmo ano. Com o avanço do golpe, estas taxas aumentarão consideravelmente. Os interesses da burguesia são justamente opostos ao da população. Não obstante, com o golpe militar assombrando o país, negros, mulheres, periféricos, índios, etc., não apenas serão mais afetados, mas também perseguidos, oprimidos, perdendo direitos e enfrentando, diariamente, maiores dificuldades.

A luta contra o golpe já começou há tempos pelo Partido Operário. É importante uma ampla mobilização para lutarmos contra o golpe, contra a intervenção militar e seu suscetível golpe, bem como para que a população, que já perdeu tantos direitos desde a tomada ilegítima da corja de golpistas ao poder, não perca ainda mais. A luta continua. Não ao golpe! Não a intervenção militar!

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