Na noite do dia 1° de agosto, o governo saudita anunciou o fim da proibição do direito da mulher de viajar sem autorização de um “tutor” — equivalente a um marido, filho ou irmão, que seria uma espécie de responsável pela mulher. Outra decisão tomada, também no dia 1°, permite que as mulheres registrem oficialmente nascimento, casamento ou divórcio e ter a autoridade parental sobre seus filhos menores; a regra será aplicada para mulheres acima de 21 anos.
Tal fato demonstra o quanto o regime saudita é repressivo em relação às mulheres, apesar disso, não existe nenhuma campanha dos Estados Unidos contra o país, não do mesmo jeito que procuram fazer contra, por exemplo, o Irã. Isso acontece porque os Estados Unidos, com sua tradicional demagogia, só quer levar “democracia” ao mundo: ao mundo que lhe é conveniente para impor seus interesses.
O imperialismo usa qualquer coisa, inclusive a situação das mulheres, para fazer demagogia a seu favor. Entretanto, é justamente o controle imperialista sobre o mundo, impedindo o desenvolvimento de países atrasados, que cria condições ainda piores para o avanço da luta das mulheres no mundo.
A mulher não será livre enquanto vivermos num sistema opressor do povo. O único caminho para fazer com que a mulher se emancipe é o fim do capitalismo e a instalação de um governo socialista, afinal, conquistas parciais dentro do Estado burguês são importantes, mas limitadas.