Da redação – No último sábado (21), as mulheres piauienses realizaram um protesto na capital do estado, Teresina, denunciando o aumento dos casos de estupro e assassinatos de mulheres motivado pelo avanço do golpe e da extrema-direita no Brasil.
O ato ocorreu no adro da Igreja de São Benedito e teve participação de militantes de movimentos sociais e de partidos políticos de esquerda.
Do decorrer da manifestação, um grupo fascista autointitulado “Templário” apareceu para provocar as mulheres. Um dos membros do grupelho, conhecido como Ribas Neto, se apresentou como pertencente da arquidiocese de Teresina, afirmou que a igreja é um local privado e que iria entrar com uma ação judicial contra o protesto feminino por supostamente estar invadindo o local.
Os membros dessa organização fascista vestiam roupas de padre com cruz branca estampada em uma túnica e gritavam para as mulheres que elas deveriam ir lavar roupa e que seu lugar é na cozinha.
Entretanto, diferentemente do que costumam fazer as feministas pequeno-burguesas, as mulheres no ato em Teresina espantaram o grupelho fascista aos gritos de “estuprador és tu”, colocando os provocadores para correr. Na debandada, eles até acabaram deixando para trás parte de seus acessórios ridículos, de tão desesperados que estavam para fugir das mulheres.
Essa é a forma pela qual as mulheres devem combater o fascismo: organizando-se coletivamente e colocando-os para correr das ruas, que são o local da manifestação populares e não de seus inimigos.