Policiais militares que estupraram a jovem de 19 anos em viatura mentiram em depoimento à Polícia Civil, dizendo que os dois haviam ido nos bancos da frente da viatura. Porém, imagens das câmeras de segurança mostraram o policial entrando no banco de traz junto com a jovem. O crime aconteceu em Praia Grande/SP no dia 12 de junho, quando a jovem pediu ajuda aos policiais para chegar até o terminal rodoviário.
“Eu pensei que estaria mais segura indo com eles do que ficar no ponto sozinha de noite, esperando o ônibus passar.” Disse a jovem. Crimes bárbaros como este realizados pela PM tem ocorrido com frequência. Há um número elevados de casos semelhantes por todo o país e, no início deste ano, foram relatado uma série de abusos e estupros de meninas cometidos pela polícia na intervenção militar no Rio de Janeiro.
A mesma autoridade que os policiais usam para julgar e matar sumariamente jovens considerados “bandidos” lhes dá condições para estuprar quem acharem que deve.
Importante lembrar que, sob o âmbito da Lei 13.491/17, que alterou o Código Penal Militar, há a real possibilidade destes e outros policiais estupradores – bem como os genocidas – serem julgados por seus próprios pares nos famigerados “tribunais militares”.
Tudo isso prova que a polícia do Estado burguês serve como agente político da própria burguesia para manter a população subjugada e não para “levar segurança para a população. Dessa forma, é preciso lutar pela dissolução da polícia burguesa, passando o cuidado da segurança para as mãos da classe e das pessoas que devem ser defendidas. Ou seja, criando grupos de autodefesa locais, as milícias populares.