Recentemente, o juiz golpista da República de Curitiba Sérgio Moro foi realizar uma palestra na cidade de Nova York, no Lide Brazilian Investment Forum. O Lide é um grupo de líderes empresariais formado pelo playboy João Dória e atualmente gerido pelos seus filhos, onde participam empresários brasileiros e norte-americanos.
No dia anterior, o juiz foi homenageado com o prêmio de Personalidade do Ano, concedido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
O evento contou com a presença de diversos políticos tucanos e golpistas, entre outras figuras ligadas a empresas públicas que estão sendo desmanteladas e entregues de mão beijada a privatização.
O patrocínio a palestra do Mussolini de Maringá veio do escritório de advocacia Nelson Wilians, que após o golpe de Estado em 2016 fechou diversos contratos com empresas públicas, no Banco do Brasil e na Petrobras, como assistente de acusação no processo da Lava Jato. Sócios da advocacia Nelson Wilians prepararam um pedido de impeachment de Dilma Roussef e o avião do escritório levou o ator pornô Alexandre Frota para Brasília nas manifestações.
Outra informação interessante é Pedro Parente, presidente da Petrobras no período estava pessoalmente, e que a maior parte das cadeiras reservadas na palestra do Mussolini de Maringá foi comprada pela empresa Petrobras. Eles pagaram para que as pessoas pudessem ouvir o principal causador de prejuízo para a empresa falar.
No evento, a esposa do juiz Rosangela Moro foi com uma bolsa da grife Bottega Veneta, com um valor aproximado de R$ 15 mil, revelando onde é gasto o dinheiro que ganha com salário acima do teto constitucional, do auxílio-moradia (mesmo tendo casa própria) e das palestras pagas por empresas que estão sendo beneficiadas após o impeachment. Isso tudo no país onde os coxinhas derrubaram o governo petista com discursos inflamados contra os R$ 60,00 do bolsa família para famílias em situação de pobreza.
Mas apesar de todos esses acontecimentos, dinheiro de palestras, relações íntimas com políticos e personalidades golpistas, isso não é nenhum motivo para investigação ou desconfiança de corrupção.
Sérgio Moro está recebendo todos esses prêmios dos EUA e dinheiro de palestras, de políticos golpistas e de empresas que estão sendo beneficiadas após o golpe devido ao seu papel de principal artífice do golpe de Estado e desmantelamento do Estado.
Essas relações que o judiciário golpista, no caso Sérgio Moro, tem com entidades golpistas e pessoas que estavam intimamente ligadas ao golpe de estado e ao processo de destruição e privatização de empresas públicas, revelam cada vez mais a farsa da operação Lava-Jato, orquestradas pelo governo dos Estados Unidos da América.
