Seguindo a onda de ataques promovidos pela ala fascista que apoia o candidato da extrema direita, Jair Bolsonaro, mais uma mulher entrou na mira dos fascistas. Na sexta-feira do dia 12 de outubro, a ex-rainha de bateria Sandy Salum, da escola de samba “A Grande Família e da Balaku Balku” sofreu agressões por parte de um homem que a confundiu com um travesti. A mesma estava saindo de um show, acompanhada de outra a amiga, que já vinha sendo assediada pelo mesmo homem que agrediu a ex-rainha de bateria.
O ocorrido, deixa claro o que a candidatura de Jair Bolsonaro tem impulsionado. No período de avanço do golpe , certamente os fascistas se sentiram confortável e estão nesse momento se sentindo a vontade para estar presente no cenário nacional. E de maneira comum nessa ala obscurantista, a única linguagem que entendem é a força. Mais do que isso, deixou claro o quão pérfida é esta ala, que não se poupou em atacar uma mulher, e propriamente também a perseguição a setores minoritários fortemente atacados pelos golpistas e hoje pelos supostos cidadãos de bem.
A ex-rainha de bateria, sofreu com escoriações pelo corpo, mas ainda assim resistiu as agressões, não deixando que o covarde da extrema-direita avançasse mais. Isso remete a uma política que vinha sendo colocada em prática no momento em que se travava a luta direta contra o golpe, onde os fascistas foram combatidos e devidamente expulsos do cenário político e de espaços populares.
Esse trabalho foi feito pelos comitês de luta contra o golpe, portanto o momento que está colocado urge pela reorganização dos comitês e pela criação de milhares de novos comitês por todo o país, para que seja organizada uma verdadeira mobilização que, nas ruas irá combater os fascistas. É preciso mostrar que não há espaço para os cães da direita nas ruas, é preciso organizar a autodefesa, o fascismo só será derrotado nas ruas.