Os profissionais saíram em protesto exigindo o direito ao trabalho dos educadores contratados, que são penalizados sem salário desde dezembro de 2019 e sem renovação de contrato, que estava prevista para março de 2020, resultando em pais e mães com fome, sem ter como pagar as contas há cinco meses.
Com o advento da Pandemia do covid-19, o governador Mauro Mendes se valeu da doença e do isolamento social para deixar os profissionais à míngua, sem efetivação do contrato e passando fome, embora já existissem editais, publicados em diário oficial do estado, com datas previstas de contratação para março deste ano.
Ao perceber o governador que é empresário, de extrema direita e filiado ao DEM estava usando a Pandemia como desculpa para penalizar os profissionais interinos, os trabalhadores da educação reconheceram que é preciso ir às ruas, apesar do risco de contaminação, para exigir seus direitos. Mauro Mendes é alinhadíssimo com as políticas fascistas de Jair Bolsonaro e, desde o início de seu mandato, tem tentado destruir as carreiras dos profissionais da educação e enfraquecer o SINTEP, que é o maior sindicato do estado.
Desde o início do ataque aos interinos, o SINTEP tentou, junto aos deputados da assembleia legislativa do mato grosso – ALMT, forçar a contratação dos interinos com data retroativa ao dia defino para a contração em março que não deu resultado algum, pois a ALMT é composta de base quase toda da direita golpista. A direita golpista na Assembleia lançou um projeto substitutivo que empresta de R$1100,00 aos professores que não paga retroativo, não efetiva contrato, não paga um salário de professor e, para piorar, exclui os profissionais do apoio, que são os trabalhadores mais vulneráveis.
Tal ação foi um golpe total contra a educação do Mato Grosso executado pela base governista do estado e ainda assim, o governador sinaliza que não vai aprovar nem mesmo esse empréstimo aos professores.
Diante dessas desses ataques aos profissionais da educação no estado do Mato Grosso e em vários outros estados do país realizados por governadores que se alinham às políticas de ataque os trabalhadores em geral, assim como realizado em Mato Grosso, os sindicatos devem organizar as categorias para se manifestar e ir as ruas exigir seus direitos. Exigir suspensão das aulas, exigir que nenhum profissional seja demitido com a desculpa da pandemia. Que nenhum trabalhador passe fome ou deixe de pagar suas contas por que governantes golpistas tentam jogar a conta da crise do capital e da pandemia na mão dos mais pobres.
Veja abaixo as imagens do ato: