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Inimigo dos educadores

MT – Governador quer todos os professores com Covid-19

No Mato Grosso, o governador bolsonarista Mauro Mendes quer obrigar os professores a comparecerem presencialmente às escolas, mesmo em tempos de aulas remotas.

Em Cuiabá, capital do Mato Grosso, todo o corpo de trabalhadores da Escola Estadual Professora Hermelinda de Figueiredo, localizada no Bairro bairro Coophema, testaram positivo para a COVID-19, mostrando que ao contrário do que fala o governador bolsonarista Mauro Mendes e o secretário da educação Alan Porto, as escolas do estado não possuem estruturas nem recursos que assegurem o retorno seguro às atividades presenciais sem a vacina para todos e sem testagem em massa. O atendimento à comunidade foi suspenso até a segunda-feira próxima, dia primeiro de fevereiro. Em comunicado, a direção escolar diz:

“Informamos a todos que os funcionários da Secretaria da Escola Profª  Hermelinda de Figueiredo testaram positivo para a Covid-19, portanto o atendimento está suspenso até o dia 01/022021”

Comunicado da gestão escolar.

O retorno às aulas, em modelo híbrido no Mato Grosso, estava marcado para o dia 08 de fevereiro, porém após intensas manifestações contrárias de estudantes, alunos e professores, Mauro Mendes recuou e a Secretaria de Educação do Mato Grosso determinou que as aulas permaneceriam de forma remota.

O aumento das infecções por covid-19 no estado e a redução dos leitos de UTI disponíveis na maioria das cidades não são suficientes para ceifar as perseguições de Mauro Mendes a categoria dos educadores, pois independente de todas as provas que mostram a impossibilidade do retorno às atividades presenciais, o governador – que já demonstrou em inúmeros momentos anteriores o seu total desamor pelos trabalhadores da educação – tem feito de tudo para obrigar os professores a cumprir suas cargas horárias presencialmente, nas escolas. Nem mesmo o exemplo do surto na escola apresentado no início desta matéria sensibilizou o governador. Como exemplo, temos a semana pedagógica, momento em que os educadores fazem planejamentos de aula para todo o ano letivo. Essa atividade poderia acontecer remotamente, através de videochamadas porém, em função da Portaria Estadual n°019/2021/SEDUC/MT, inúmeras escolas realizarão a Semana Pedagógica em modo presencial, sem nenhum protocolo de segurança, expondo os professores à contaminação desnecessária. Segundo texto da portaria citada, os educadores devem se apresentar presencialmente nas escolas logo após o término do período de férias escolares:

“Art 22. Após o termino das férias escolares[…] o professor da educação básica, efetivo e/ou estabilizado, retorne às suas atividades funcionais na unidade escolar de lotação.”

O secretário da educação, Alan Porto, lacaio de Mauro Mendes, também afirmou que os professores deverão se disponibilizar para oferecer atendimento presencial aos alunos – uma atitude de total irresponsabilidade frente à pandemia. Nenhuma escola do estado foi adaptada para a situação de alto contágio atual, não há equipamentos de proteção nem higienização para os educadores, as salas não possuem ventilação adequada, porém, tanto o governador, quanto o secretário da educação se apresentam em meios de comunicação do estado para, descaradamente fazer falsas declarações de que as escolas estão seguindo protocolos de biossegurança, coisa que não tem acontecido em escola alguma.

Diante de tanto descaso e desprezo aos trabalhadores da educação do Mato Grosso, é preciso que a categoria se una junto ao Sindicato dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (SINTEP-MT) e inicie a construção de uma greve pela valorização da vida dos educadores, os quais, desde o início desta pandemia, foram alvo de inúmeros ataques do governador Bolsonarista Mauro Mendes, o principal inimigo da educação no Estado. A categoria e o SINTEP precisam buscar estratégias efetivas de enfrentamento e reação ao governador, pois já há provas suficientes que protestos simbólicos e notas de repúdio não têm feito Mauro Mendes recuar. Neste sentido, apenas a união da categoria, em defesa de todos, poderá impedir esse genocídio que é o retorno às aulas presenciais sem a vacina para todos os educadores, os alunos e a comunidade escolar.

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