As desigualdades sociais e econômicas que o capitalismo gera vêm agravando cada vez mais a situação das mulheres. No Mato Grosso, por exemplo, a diferença salarial entre homens e mulheres chegou ao patamar dos 51,7% em comparação com o primeiro e segundo trimestre de 2019, mostrando que as políticas neoliberais dos golpistas gera a total degradação das condições trabalhistas e dos salários, e as mulheres, como sempre, acabam sendo o setor mais atacado e marginalizado. Afinal, o capitalismo se sustenta também pela opressão e exploração das mulheres trabalhadoras.
Ainda no Mato Grosso, o rendimento médio mensal dos homens chega a ser de 818 reais a mais do que o das mulheres. Esses dados foram gerados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e divulgados pelo IBGE em 15 de agosto. Ainda segundo o IBGE, no MT, a média salarial dos homens é de R$ 2.638,00, já o das mulheres fica em torno R$ 1.865,00. Essa é a realidade das mulheres trabalhadoras, que possuem duplas jornadas de trabalho e acabam por continuar na miserabilidade perpetrada pela burguesia.
Em todos os países capitalistas, a situação das mulheres só piora e atualmente, com a onda de governos fascistas tomando de assalto os países atrasados, o prognóstico é de que a situação econômica das mulheres trabalhadoras só venha a piorar, uma vez que elas estão sendo cada vez mais marginalizadas no mercado de trabalho e empurradas para os trabalhos domésticos, como querem os conservadores.
É urgente que as mulheres trabalhadoras se unam e lutem nas ruas contra o governo dos golpistas, contra os ataques do presidente fascista Bolsonaro. Enquanto não houver uma ampla mobilização contra essas políticas neoliberais que destroem a vida dos trabalhadores, a população continuará a ser aviltada e as mulheres não alcançarão sua emancipação completa.