Com um índice com quase 40%, a violência cresce em Cuiabá e na Várzea Grande. Em novos dados apresentados, que são referentes do ano de 2018, o número de mulheres assassinadas cresceu em comparativo com o ano anterior ao analisado (2017).
Segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foram 16 mulheres assassinados em 2017. Já no seguinte foi registrado o aumento de mais uma morte, totalizando 17 mortes. Mas o destaque com os novos dados, é de que a grande maioria das morte se enquadram na Lei nº 13.104, que classifica o tipo de assassinato especificamente contra mulheres.
Esse aumento expressivo da violência contra as mulheres, é também passível do avanço da extrema-direita no cenário nacional. O que esse setor proporciona, é exatamente que os representantes das alas mais obscuras estimulem que os cães da direita saiam as ruas e provavam ações contra os setores mais oprimidos, como é o caso das mulheres. Isso reflete diretamente com a situação da mulheres, uma vez que já estão colocadas em uma situação de opressão que as esmaga diariamente.
Segundo a presidente do Conselho Estadual do Direito da Mulher, Gláucia Amara, a violência contra a mulher e propriamente do aumento desse ato, também se deve ao fato da desigualdade existente entre homens e mulheres. Isso é um ponto a se concordar, mas quando afirma que é preciso promover uma “educação cultural” vai na contrapartida da luta das mulheres para acabar com a desigualdade e finalmente ter sua emancipação.
A luta das das mulheres se dá por um movimento organizado em conjunto com a classe operária. Não será por meio de uma educação geral contra a violência, mas sim pelas próprias mulheres organizadas diante de uma política correta, no momento aquela que irá derrotar o golpe e barrar o avanço da extrema-direita. Portanto, é preciso organizar comitês de mulheres, que promovam sua autodefesa e estejam alinhados com a política que reivindica um governo verdadeiramente dos trabalhadores, o mesmo que irá proporcionar a emancipação real das mulheres.