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Luta pela Terra

MST denuncia mais de 300 pessoas despejadas de assentamento no MT

O MST denunciou uma decisão liminar do Tribunal de Justiça do Mato Grosso que pretende despejar 300 pessoas do pré-assentamento Boa Esperança, localizado no município de Novo Mundo

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) denunciou que o Tribunal de Justiça do Mato Grosso expediu uma decisão liminar de despejo em favor dos grileiros contra as famílias do Pré-Assentamento Boa Esperança, localizado no município de Novo Mundo. No local vivem cerca de 300 pessoas.

A área do pré-assentamento, que engloba a Fazenda Araúna, é questionada por organizações e movimentos sociais por pertencer à União. No texto da limitar, o desembargador responsável pelo processo alega que “é fato notório a truculência costumeiramente empreendida pelos integrantes do MST”.

Em nota, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirma que o desembargador expressa um preconceito contra o movimento de luta pela reforma agrária. Além disso, denuncia que o golpe de Estado de 2016 resultou no aumento de processos de despejo e reintegração de posse, ancorados em uma concepção fascista que visa manter os privilégios do sistema escravocrata, do agronegócio e dos grileiros.

As acusações de truculência são respondidas a altura pela direção estadual do MST-MT: “A in-Justiça de MT poderia nos dizer quantos escravocratas empresários grileiros do agronegócio foram assassinados em MT nos últimos 30 anos? Também poderia nos dizer quantos sem-terra, posseiros, indígenas, quilombolas, ribeirinhos foram assassinados/as em sua luta pela sobrevivência em suas terras? Assim, por estes números, teríamos mais condições de dizer quem se utiliza da “truculência costumeira empreendida” em MT.”

Na decisão liminar, o Tribunal de Justiça do MT tem por objetivo favorecer os grileiros e expulsar as famílias que lutam pela terra da fazenda Araúna.  Com a chegada ao poder pela extrema-direita bolsonarista, o que se visualiza é uma ofensiva das instituições do Estado contra os movimentos de luta pela terra, indígenas e quilombolas. O MST está sendo duramente perseguido pelas forças de repressão e são dezenas de militantes e assentados assassinados.

O que fica evidente é a disposição, por parte do poder judiciário, de criminalizar o movimento de luta pela terra. O desembargador citar o MST como o responsável pela violência no campo é uma forma de criar um pretexto para avançar neste sentido. Nada se fala sobre as milícias e os pistoleiros responsáveis por inúmeros ataques aos assentamentos e acampamentos, tampouco se fala das agressões da Polícia Militar.

É preciso mobilizar os partidos de esquerda, os movimentos sociais, o MST, a CPT e todas as organizações democráticas e populares para defender os assentamentos contra a ofensiva da extrema-direita fascista que controla o aparelho de Estado.

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