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Bolsonaro quer “liberar” latifundiários para massacrar os sem-terra, é preciso mobilizar para o enfrentamento

Nos últimos dias, o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro está declarando para os latifundiários projetos de lei para tipificar ocupações de terra como ato terrorista e dar carta branca para que os latifundiários cometam as maiores barbaridades no campo sem se preocupar em ser punidos, colocando esses crimes como excludente de licitude.

Soma-se a essas declarações e negociações com os golpistas do congresso nacional, recentes despejos extremamente violentos em ocupações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra em São Paulo e na Bahia. Duas ocupações que não ofereceram resistência e, mesmo assim, foram tratadas com brutalidade e famílias nem puderam retirar seus pertences dos barracos.

Em são Paulo, o governador playboy João Doria foi mais longe e disse que as 400 famílias do do Acampamento Paulo Kageyama “cometeram um ato de ilegalidade” e que vão “conversar com a polícia” e são uma “facção criminosa”. Ainda afirmou que não haverá “nenhuma concessão” para o MTST e MST.

Estes últimos acontecimentos revelam para quem tinha alguma dúvida sobre a política que o fascista Jair Bolsonaro iria colocar em prática no país contra os trabalhadores, em especial no campo.

Hoje não resta dúvida sobre a política de esmagamento dos movimentos de luta pela terra que está sendo colocado em prática pelo presidente ilegítimo Bolsonaro. Diante dessa ofensiva, os bolsonaristas declaram que estão tendo sucesso contra os movimentos de luta pela terra, pois desde o início do mandato foi registrada apenas uma ocupação de terra em todo o país. É claro que houveram algumas mobilizações como o Abril Vermelho ou o Acampamento Terra Livre e as manifestações contra a destruição da saúde indígena.

Mas foram poucas e não há uma continuidade dessas manifestações. Por isso, os bolsonaristas estão se sentindo a vontade para preparar os maiores ataques contra os trabalhadores sem-terra e outras comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas.

Há uma ilusão de que essa situação possa ser revertida com negociação com setores do regime golpista, seja de militares ou de partidos de direita que apoiaram o golpe. Fica evidente que é necessário apresentar uma resistência contra o golpe e as medidas tomadas pela extrema-direita para causar um massacre no campo.

A “resistência” ao golpe tem que ser dada nas ruas. É preciso colocar o governo Bolsonaro e os latifundiários contra a parede e tomar medidas para derrotar o regime golpista.

Uma medida emergencial é a criação de comitês de autodefesa para proteção de suas lideranças e integrantes de ocupações, assentamentos e aldeias.

Outra medida é unificar as lutas dos trabalhadores da cidade e do campo. No campo os sem-terra, indígenas e quilombolas teriam que organizar uma onda gigantesca de ocupações de terra, trancamento de rodovias e ocupações de prédios públicos.

O governo Bolsonaro está em crise e é preciso intervir nessa crise antes que o governo se estabilize e consiga implementar suas “medidas” para o campo. Colocar uma política de conciliação ou de aguardar a situação ficar mais tranquila é suicídio político.

As entidades sindicais e partidos políticos de esquerda dar apoio a essas ocupações e mobilizar os trabalhadores da cidade.

Não há maneira institucional de impedir os ataques dos bolsonaristas e muito menos derrotá-los. A única maneira é a mobilização para tomar as ruas e enfrentar duramente e da maneira que for necessária os latifundiários bolsonaristas.

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